Cardoso é apontado como o próximo chefão da Igreja |
A informação está na reportagem “O escolhido” segundo a qual o bispo Edir Macedo decidiu que o bispo Renato Cardoso (foto), seu genro, vai sucedê-lo na condução dos fiéis e dos negócios da Igreja.
Em um longo comunicado, a Universal desmentiu a reportagem.
A Igreja acusou a revista de ser preconceituosa e de não apurar com honestidade as informações.
Veja publicou que a indicação de Cardoso para suceder Edir Macedo encerra dentro da Igreja uma longa disputa de poder que estava envolvendo, entre outros, o bispo Honorilton Gonçalves, ex-executivo da Rede Record que foi mandado pregar na África, bem longe do centro de decisões da organização religiosa.
Edir Macedo teria determinado a Cardoso que modernize a Igreja, a começar com a obtenção de fiéis da classe média, que pode pagar maiores valores de dízimo.
No total, o comunicado da Universal enumerou “24 mentiras” de Veja, entre as quais a afirmação de que os pastores da Igreja “são arrecadadores de dízimo e ofertas”.
Perpassa todo o comunicado um tom retaliatório, com a citação, inclusive, dos nomes dos autores da reportagem.
O comunicado chega a se indignar com a revista por ela ter escrito “divino” com letra minúscula.
Citou entre as "mentiras" a afirmação de que a Universal “gasta por ano cerca de R$ 1 bilhão com seu gigantesco projeto de comunicação”, uma quantia, portanto, um pouco menor do que o volume de arrecadação com as doações.
A Igreja destacou que, se fosse assim, ela não teria recursos para as “demais despesas”.
A Universal, contudo, não informou quanto arrecada com as doações e outras fontes de recursos, como aplicações financeiras, embora, em tese, ela e outras igrejas devessem abrir sua contabilidade ao público, porque desfrutam de imunidade fiscal.
Com informação de Veja e da Igreja Universal e imagem reproduzida da TV Universal, canal na internet.
Vídeo mostra a miséria de uma dizimista da Igreja Universal
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