Para esquerdistas, novos ateus são islamofóbicos
jornalista
A esquerda europeia e a americana, por se considerarem politicamente correta, deixaram de apoiar os chamados “novos ateus” por causa da contundência da crítica deles ao Islã.
Geralmente ateus não gostam de ser chamados de “novos ateus”, mas a designação pode servir para identificar os descrentes que, após o atentado de 11 de Setembro, resolveram combater as influências danosas da religião na sociedade.
Em defesa da laicidade do Estado, esses ateus passaram a combater, por exemplo, contradições como erigir um monumento ao deus cristão no lugar das torres gêmeas, que foram derrubadas em nome do deus muçulmano — como se sabe, ambos as divindades são as mesmas.
Inicialmente, a esquerda se juntou aos militantes ateus (muito deles são esquerdistas) na defesa do Estado laico, mas começou a abandonar o barco quando lideranças ateias subiram o tom em suas críticas ao dogmatismo islâmico.
A esquerda passou a chamar os militantes ateus de islamofóbicos, de perseguir a minoria muçulmana em países europeus e nos Estados Unidos.
Tal acusação começou a ser feita já na época do britânico Christopher Hitchens (1949-2011), cujo brilhantismo desmascarava em poucas palavras a farsa das religiões, principalmente a islâmica.
Só os ateus têm coragem de criticar com firmeza o Islã
Islâmicos reprimem ateus de comunidade na Grã-Bretanha
Ateu muçulmano escreve sobre como se libertou do islamismo
A esquerda europeia e a americana, por se considerarem politicamente correta, deixaram de apoiar os chamados “novos ateus” por causa da contundência da crítica deles ao Islã.
Geralmente ateus não gostam de ser chamados de “novos ateus”, mas a designação pode servir para identificar os descrentes que, após o atentado de 11 de Setembro, resolveram combater as influências danosas da religião na sociedade.
Inicialmente, a esquerda se juntou aos militantes ateus (muito deles são esquerdistas) na defesa do Estado laico, mas começou a abandonar o barco quando lideranças ateias subiram o tom em suas críticas ao dogmatismo islâmico.
A esquerda passou a chamar os militantes ateus de islamofóbicos, de perseguir a minoria muçulmana em países europeus e nos Estados Unidos.
Tal acusação começou a ser feita já na época do britânico Christopher Hitchens (1949-2011), cujo brilhantismo desmascarava em poucas palavras a farsa das religiões, principalmente a islâmica.
Com a morte de Hitchens, a esquerda passou a atacar o filósofo e neurocientista americano Sam Harris.
O bombardeio contra Harris foi tão intenso, que houve católicos que saíram em sua defesa, dizendo que o filósofo era um dos poucos pensadores que tinham a coragem de criticar abertamente o Islã por dar sustentação a atos de violência extrema.
A esquerda deixou de mirar seus canhões contra Harris quando aumentou os ataque de terroristas islâmicos em vários países.
Um episódio recente, de 2017, mostra que a esquerda, ou parte dela, está se tornando inimiga dos "novos ateus", a ponto de querer lhes confiscar o direito de expressão.
Em julho de 2017, a KPFA, uma emissora de rádio da Califórnia tida como um reduto da esquerda americana, “desconvidou” Richard Dawkins para dar uma palestra sob a acusação de ele ser anti-islã.
Isso ocorreu depois que a KFPA descobriu que Dawkins escrevera no Twitter que o “Islã é a pior religião de todas”, na atualidade.
A emissora disse que não podia ser conivente com esse “discurso abusivo”.
Dawkins respondeu que é, sim, um veemente crítico do Islã, porque essa religião dá amparo à misoginia, homofobia, assassinato de apóstatas e às pseudociências.
O biólogo britânico argumentou que faz as mesmas críticas ao cristianismo e nunca teve uma palestra cancelada por ser anticristão.
Eis aqui a “lógica” da esquerda politicamente correta: criticar as igrejas cristãs pode, mas o Islã, não.
Suponho que, para os “novos ateus”, todas as religiões têm de ser questionadas, em um esforço para melhorar a natureza humana.
O bombardeio contra Harris foi tão intenso, que houve católicos que saíram em sua defesa, dizendo que o filósofo era um dos poucos pensadores que tinham a coragem de criticar abertamente o Islã por dar sustentação a atos de violência extrema.
A esquerda deixou de mirar seus canhões contra Harris quando aumentou os ataque de terroristas islâmicos em vários países.
Um episódio recente, de 2017, mostra que a esquerda, ou parte dela, está se tornando inimiga dos "novos ateus", a ponto de querer lhes confiscar o direito de expressão.
Em julho de 2017, a KPFA, uma emissora de rádio da Califórnia tida como um reduto da esquerda americana, “desconvidou” Richard Dawkins para dar uma palestra sob a acusação de ele ser anti-islã.
Isso ocorreu depois que a KFPA descobriu que Dawkins escrevera no Twitter que o “Islã é a pior religião de todas”, na atualidade.
A emissora disse que não podia ser conivente com esse “discurso abusivo”.
Dawkins respondeu que é, sim, um veemente crítico do Islã, porque essa religião dá amparo à misoginia, homofobia, assassinato de apóstatas e às pseudociências.
O biólogo britânico argumentou que faz as mesmas críticas ao cristianismo e nunca teve uma palestra cancelada por ser anticristão.
Eis aqui a “lógica” da esquerda politicamente correta: criticar as igrejas cristãs pode, mas o Islã, não.
Suponho que, para os “novos ateus”, todas as religiões têm de ser questionadas, em um esforço para melhorar a natureza humana.
Só os ateus têm coragem de criticar com firmeza o Islã
Islâmicos reprimem ateus de comunidade na Grã-Bretanha
Ateu muçulmano escreve sobre como se libertou do islamismo
Comentários
Essa esquerda que defende religiões está preocupada com o voto dos crentes e ou, acha que deve defender o direito a fé e ao credo, em quanto não percebe que está lutando pelo direito a liberdade de expressão do ódio e preconceito, além da doutrinação criminosa que se começa quando todos são crianças. Essa esquerda burguesa protege o charlatanismo, então, deve ser devidamente classificada como "esquerda burguesa".
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