Em dificuldade, uma escola teve de vender 272 escravos |
Seis estudantes do Gonzaga College High School, da cidade de Washington, examinaram por algumas semanas a documentação antiga da escola e descobriram que ela tinha escravos.
A escola foi criada por jesuítas em 1821 e até hoje permanece sob a administração da ordem católica.
Os estudantes descobriram que um seminarista tinha um escravo que se chamava Gabriel.
Eles também localizaram o comprovante de pagamento do transporte de um escravo da escola para uma plantação que pertencia a jesuítas.
O estudante Daniel Podratsky disse que ele e seus colegas ficaram “muito surpresos” com a descoberta da “lamentável história”.
Os jovens manifestaram o desejo de continuar a pesquisa por acreditar haver outras provas do passado escravagista da escola.
O padre Stephen Planning, diretor do Gonzaga College High School, admitiu ter havido “conexões” entre o Seminário de Washington (antigo nome da escola) e a escravidão.
Em 2016, um pesquisador descobriu que em 1838 a universidade jesuíta Georgetown tinha vendido 272 escravos por um valor que hoje corresponde a US$ 3,3 milhões.
A escola pediu perdão aos descendentes dos escravos e lhes concedeu preferências na admissão aos cursos.
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