Pai-nosso fazia referia à perversidade de Jeová |
Imagino que um padre francês, durante um pai-nosso, fez uma descoberta desconcertante: “Epa, estou rezando para o deus errado!”.
O fato é que a Igreja Católica da França informou que desde o dia 2 de dezembro de 2017 o trecho do pai-nosso “não submeteis à tentação” foi substituído por “não nos deixeis cair em tentação”.
A Igreja argumentou que Deus, em sua infinita bondade, não submete ninguém à tentação.
A versão do deus perverso vinha sendo rezada desde 1996.
Ou seja, a Igreja francesa demorou 21 anos para perceber que o seu pai-nosso era blasfemo.
Os católicos brasileiros não precisam se preocupar: a versão em português da oração é a do “deus verdadeiro”, o supostamente bonzinho.
A repercussão do imbróglio do pai-nosso francês fez o papa vir a público para uma importante declaração: quem nos submete à tentação não é Deus, mas Satanás.
Ah, bom.
Eu acho que o contexto deve ser levado em conta: talvez nunca como agora, os dogmas e contradições das religiões têm sido questionados, principalmente em países de forte secularismo, como a França. O fortalecimento do ateísmo em países desenvolvidos tem a ver com isso.
Assim, a decisão da Igreja francesa foi um ajuste ao espírito do tempo.
Mas ainda persiste uma contradição: o deus bondoso do pai-nosso não é o mesmo da Bíblia, que está repleta de genocídios, entre outras maldades de Jeová.
Talvez um dia os católicos descubram que a Bíblia é blasfema.
Com informação das agências.
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