Eloísa foi golpeada com 58 facadas |
O crime ocorreu na noite de 9 de março de 2017, em Parobé, cidade de 56 mil habitantes que fica a 75 km de Porto Alegre [mapa].
A promotora Daniela Fistarol afirma haver evidências de ter ocorrido sacrifício humano.
O laudo de necropsia, diz ela, mostra que Eloísa Freitas de Moraes, 56, foi assassinada por 58 facadas em diferentes partes do corpo, de modo que todo o sangue fosse retirado para uso religioso.
Lavado e com roupas limpas, o corpo foi enterrado perto da casa de Eloisa em posição fetal, o que confirma ter havido um ritual.
Na avaliação do MP, Daniel da Silva, 23, e Adriana Moreira dos Santos, 41, vizinhos da vítima, e o pai de santo Kennedy dos Santos Pires, 52, teriam escolhido Eloísa para o sacrifício por divergência religiosa. Ela é adventista.
Pela informação da promotora Fistarol, o casal confessou o crime, inclusive a desavença religiosa, mas Adriana isentou o pai de santo.
O MP acredita que Pires tenha sido o mandante do crime. O pai de santo já suspeito de agredir outras pessoas.
Os três estão presos à disposição da Justiça.
A defesa dos suspeitos não divulgou a sua versão.
Com informação do site Gaúchazh e foto de arquivo pessoal.
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