Pio 11 deu apoio a Mussolini |
Sem o apoio do Vaticano, Mussolini não teria conseguido implantar o fascismo na Itália ou, caso o regime tivesse sido imposto mesmo assim, não duraria tanto.
A conclusão é de David Kertzer, professor de antropologia e de estudos italianos da Universidade de Brown (EUA).
Ele escreveu “O Papa e Mussolini” a partir de pesquisa em documentos liberados em 2006 pelo Vaticano e no Arquivo dos Jesuítas, em Roma. O livro ganhou o prêmio Pulitzer de melhor biografia.
O que emerge da vasta documentação é a colaboração mútua entre Mussolini e Ambrogio Damiano Achille Ratti, o papa Pio 11, cada um defendendo seus interesses.
De início, ninguém acreditava que tal colaboração pudesse ocorrer, porque Mussolini era de família anticlerical.
Ele dizia ter horror ao cristianismo e só se batizou quando se tornou primeiro ministro.
Um propósito em comum — o combate ao comunismo — aproximou o regime fascista do Vaticano, e ambos se beneficiaram muito com isso, documenta o livro de Kertzer.
Pio 11 deu legitimidade ao fascismo, e Mussolini, em retribuição, restaurou os poderes que o Vaticano tinha antes da unificação da Itália, no século 19.
O ditador financiou reforma de igreja, promulgou punição a insultos à fé católica e instituiu o ensino religioso obrigatório.
Em 11 de fevereiro de 1929, o líder fascista e o papa assinaram o Tratado de Latrão, que criou o Estado do Vaticano.
Em seu livro, David Kertzer confirma que Pio 11 tentou se afastar do regime fascista quando Mussolini passou a se atrelar abertamente ao nazismo, mas na prática o Vaticano nada fez, omitindo-se, inclusive, em relação à política de discriminação aos judeus.
Pio 11 chegou a escrever um discurso criticando alguns aspectos do fascismo, mas ele morreu sem fazer o pronunciamento.
O discurso foi engavetado pelo secretário de Pio 11, o cardeal Eugenio Pacelli, que se tornou o papa Pio 12.
Kertzer aguarda a liberação pelo Vaticano da documentação referente ao pontificado de Pio 12, o papa que se omitiu diante do Holocausto.
Com informação de “O Papa e Mussolini” e de outras fontes.
O que emerge da vasta documentação é a colaboração mútua entre Mussolini e Ambrogio Damiano Achille Ratti, o papa Pio 11, cada um defendendo seus interesses.
De início, ninguém acreditava que tal colaboração pudesse ocorrer, porque Mussolini era de família anticlerical.
Ele dizia ter horror ao cristianismo e só se batizou quando se tornou primeiro ministro.
Um propósito em comum — o combate ao comunismo — aproximou o regime fascista do Vaticano, e ambos se beneficiaram muito com isso, documenta o livro de Kertzer.
Pio 11 deu legitimidade ao fascismo, e Mussolini, em retribuição, restaurou os poderes que o Vaticano tinha antes da unificação da Itália, no século 19.
O ditador financiou reforma de igreja, promulgou punição a insultos à fé católica e instituiu o ensino religioso obrigatório.
Em 11 de fevereiro de 1929, o líder fascista e o papa assinaram o Tratado de Latrão, que criou o Estado do Vaticano.
Em seu livro, David Kertzer confirma que Pio 11 tentou se afastar do regime fascista quando Mussolini passou a se atrelar abertamente ao nazismo, mas na prática o Vaticano nada fez, omitindo-se, inclusive, em relação à política de discriminação aos judeus.
Pio 11 chegou a escrever um discurso criticando alguns aspectos do fascismo, mas ele morreu sem fazer o pronunciamento.
O discurso foi engavetado pelo secretário de Pio 11, o cardeal Eugenio Pacelli, que se tornou o papa Pio 12.
Kertzer aguarda a liberação pelo Vaticano da documentação referente ao pontificado de Pio 12, o papa que se omitiu diante do Holocausto.
Com informação de “O Papa e Mussolini” e de outras fontes.
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Comentários
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Você sabia que a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho, decreto-lei nº 5.452) brasileira foi inspirada integralmente na Carta do Trabalho (Carta del Lavoro) fascista?
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- Carteira de Trabalho (Carta del Lavoro);
- Adicional noturno;
- Férias remuneradas;
- Salário mínimo;
- Indenização por tempo de serviço;
- Seguro desemprego;
- Contratos coletivos;
- Auxílio doença ou por acidente de trabalho;
- Previdência social (Instituto Nacional Fascista de Previdência Social);
- Idade para aposentadoria;
- Descanso aos finais de semana;
- Jornada de trabalho definida (8hrs/dia, máxima de 40hrs semanais);
- Regularização dos sindicatos;
- Justiça do trabalho e processo trabalhista;
- Licença Maternidade;
- Parâmetros de justa causa;
- Período de experiência;
- Direito de falta ao trabalho para frequentar cursos profissionalizantes;
*
Se o trabalhador tem que ser grato a algo sobre seus direitos (dos quais a plutocracia dominante insiste em depredar e rebaixar todos os dias com leis e impostos cada dia mais pesados) é ao fascismo.
*
Fonte: Legislação fascista, livro ''O Estado Corporativo, Benito Mussolini''.
da Italia que eram tidos como os mais operosos,dando-lhes terras e crédi
to facil sustentada por uma propaganda dirigida especialmente a setores da classe dirigente que exaltavam a época de ouro do Imperio Romano,as gran
des figuras artisticas e cientificas do Renascimento Italiano fazendo fincapé
no gênero musical que era a coqueluche da classe dirigente,a OPERA.Ao meu
ver Mussolini lançou o projeto do Fascismo que foi muito maior que ele,que
não passava de um ditador medíocre e fanfarrão.Mesmo assim o Fascismo
Italiano seduziu uma boa parte da classe dirigente brasileira e manteve essa
tradição até na escolha dos quadros dirigentes do PT quase todos de ascen
dencia italiana cujos nomes seria ociosos citá-los aqui.Dos Estados Brasileiros São Paulo e Rio Grande do Sul se notabilizaram por terem uma população ma
joritariamente de ascendentes italianos.Pelo visto Hitler escolheu o parceiro
errado para seus propósitos.
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