Como na época da escravidão |
Luciano Nascimento
para Agência Brasil
Alvo da "Operação Canaã – A Colheita Final", a empresa Nova Visão Assessoria e Consultoria, foi autuada no dia 15 de março de 2018 pelo Ministério do Trabalho por manter 565 trabalhadores em condição análoga à de escravidão.
13 dirigentes do grupo econômico e da igreja foram presos preventivamente. Outros dez dirigentes continuam foragidos.
Seita 'Traduzindo o Verbo' submete fiéis a trabalho escravo
A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
para Agência Brasil
Alvo da "Operação Canaã – A Colheita Final", a empresa Nova Visão Assessoria e Consultoria, foi autuada no dia 15 de março de 2018 pelo Ministério do Trabalho por manter 565 trabalhadores em condição análoga à de escravidão.
Deflagrada no início de fevereiro, a operação investiga o envolvimento da Igreja Cristã Traduzindo o Verbo em crimes como trabalho escravo, tráfico de pessoas, lavagem de dinheiro e estelionato.
Dos 565 trabalhadores, 438 não tinham registro em Carteira de Trabalho e 32 eram adolescentes em atividades proibidas para menores.
Ainda de acordo com o ministério, as vítimas foram encontradas em nove fazendas de produção hortigranjeira e de café do grupo, sendo seis delas em Minas Gerais e três na Bahia, além de restaurantes, casas comunitárias e um posto de gasolina em São Paulo.
As vítimas não tinham jornada de trabalho estabelecida e não recebiam nenhuma remuneração, trabalhando em troca de casa e comida.
Na operação, desencadeada em parceria com a Polícia Federal, os auditores fiscais tiveram dificuldade para resgatar as vítimas, porque elas não se achavam exploradas e diziam trabalhar em nome da fé e da coletividade.
Dos 565 trabalhadores, 438 não tinham registro em Carteira de Trabalho e 32 eram adolescentes em atividades proibidas para menores.
Ainda de acordo com o ministério, as vítimas foram encontradas em nove fazendas de produção hortigranjeira e de café do grupo, sendo seis delas em Minas Gerais e três na Bahia, além de restaurantes, casas comunitárias e um posto de gasolina em São Paulo.
As vítimas não tinham jornada de trabalho estabelecida e não recebiam nenhuma remuneração, trabalhando em troca de casa e comida.
Na operação, desencadeada em parceria com a Polícia Federal, os auditores fiscais tiveram dificuldade para resgatar as vítimas, porque elas não se achavam exploradas e diziam trabalhar em nome da fé e da coletividade.
13 dirigentes do grupo econômico e da igreja foram presos preventivamente. Outros dez dirigentes continuam foragidos.
Seita 'Traduzindo o Verbo' submete fiéis a trabalho escravo
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