Pular para o conteúdo principal

Sim, papa Francisco, o Inferno não existe. E o Paraíso também não


Mal e bem,
um não existe
sem o outro

Em recente encontro informal com o jornalista Eugenio Scalfari, o papa Francisco teria dito que o “Inferno não existe”. 

Sim, o papa está certo. O Inferno não existe. Nem o Paraíso.

O fato é que, após a divulgação da suposta afirmação de Francisco, houve um desmentido do Vaticano, sublinhando que o equívoco teria sido de Scalfari, um ateu de 93 anos, que, durante o encontro, não fez anotações nem gravou a conversa, de acordo com pedido do papa.

Nesse caso, a culpa seria então do jornalista ateu gagá.

Ocorre que o fundador do La Repubblica mostrou estar com boa memória, revelando outros detalhes da conversa.

Scalfari afirmou que Francisco também disse que a alma dos pecadores que não se arrependem (e que, portanto, não são perdoados) desaparece, já que o inferno não existe.


Francisco gosta de ter contato com o ateu Scalfari, sabe-se lá por quê.

Em setembro de 2013, em uma troca de correspondência entre os dois, o papa escreveu que ateus em paz com sua consciência vão para o Paraíso, porque Deus os perdoa.

Não houve desmentido do Vaticano, mas alguns padres protestaram contra a heresia de Francisco.

A questão da existência ou não do Inferno está na essência do próprio cristianismo.

O Inferno é um referencial da existência do Paraíso, e vice-versa. Um justifica o outro.

Se não houver Inferno, também não há Satanás, que é a fonte de todos os males.

E não existindo o mal, também não há o bem, porque um define o outro.

E não havendo o bem, também não há o deus cristão, o Jeová, que é a fonte da bondade e compaixão.

A nota do Vaticano “desmentindo” o teor da conversa do papa com o jornalista procura, no fundo, negar esse raciocínio.

Mas Scalfari não admitiu equívoco algum.


Jornalista italiano se torna ateu de estimação do papa Francisco

Papa Francisco pede a ateus que lhe enviem ‘boas vibrações’




A responsabilidade dos comentários é de seus autores.


Comentários

Unknown disse…
De fato o infeno não existe, nunca existiu nem no pensamento do nosso Criador. Isso desde o início foi uma mau entendiento das Sagradas Escrituras, que se tornou uma ferramenta usada para escravisar os leigos. Principalmente na época do obscurantismo introduzido pela Igreja Católica. Justamente numa época em que a Bíblia não era traduzida nos idiomas comuns.
Um raciocínio bem simples descarta a existência do inferno: Nenhum pai ou mãe amorosos, queimaria - nem sequer por um instante a mão de seu filho por causa de u desobediência ou uma conduta errada.
Quanto mais O Deus Jeová, tão amoroso que deu seu filho unigênito como resgate pela humanidade pecadora.
Um estudo da Bíblia, deixando de lado as tradições religiosas, mostra claramente a verdadeira condição dos mortos, se existe esperança para os mortos, e por que morremos.
Algum tempo atrás o Papa não soube responder perante uma multidão, por que uma criança inocente morre.
Com dezenas de anos de Teologia, não conseguiu responder uma pergunta tão simples!
Estude a BÍBLIA com as Testemunhas de Jeová, sem nenhum compromisso, e depois tire suas conclusões. É gratuito.
Acesse JW.ORG/pt em mais de 850 idiomas e descubra a Verdade!
Fortaleza, 30 de outubro de 2021.

Papa Francisco,
E que desculpa a Igreja Católica vai construir para se justificar perante seus fiéis que viveram nas centenas de anos atrás sendo torturados pelo terror do inferno? Hoje eu sou uma pessoa idosa (86 anos), e não acredito, há mais de 30 anos, na existência do inferno, mas tive de mudar de religião para chegar a estes conceitos totalmente estranhos ao Catolicismo milenar que sempre aterrorizou seus fiéis com o perigo das chamas infernais.
Agora, numa simples entrevista a um repórter, sem sequer produzir uma Enciclica, o simpá-tico Papa argentino revisa a doutrina milenar da Igreja Católica. Durma-se com um barulho destes! Depois, não venha queixar-se pela perda de fiéis! Católicos leitores destas poucas linhas: foi preciso muita leitura e muita pesquisa teológica, para eu retornar à raiz do Cristianismo, e converter-me ao Judaismo, com o incômodo da circuncisão, que não é tão grande assim, porque estamos vivendo nos séculos da anestesia. Obrigado, ó Eterno e Bondoso Criador do Universo, por me teres dado vida no Sec. XX e XXI Aos poucos a Igreja Católica vai acertando os seus passos. Quando chegará o dia em que descobrirá que Jesus não é Deus, mas sim um seguidor da doutrina de sua mãe (Miriam - Maria em hebraico.) ?
Bom proveito aos paciente leitores destas mal traçadas linhas. Amém! Francimar de Oliveira.
Alice disse…
Jesus é Deus, Maria que era seguidora dele.

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Em vídeo, Malafaia pede voto para Serra e critica Universal e Lula

Malafaia disse que Lula está fazendo papel de "cabo eleitoral ridículo" A seis dias das eleições, o pastor Silas Malafaia (foto), da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, gravou um vídeo de 8 minutos [ver abaixo] pedindo votos para o candidato à prefeitura de São Paulo José Serra (PSDB) e criticou a Igreja Universal e o ex-presidente José Inácio Lula da Silva. Malafaia começou criticando o preconceito que, segundo ele, existe contra pastor que emite opinião sobre política, o mesmo não ocorrendo com outros cidadãos, como operários, sindicalistas, médicos e filósofos. O que não pode, afirmou, é a Igreja, como instituição, se posicionar politicamente. “A Igreja é de Jesus.” Ele falou que tinha de se manifestar agora porque quem for para o segundo turno, se José Serra ou se Fernando Haddad, é quase certeza que será eleito, porque Celso Russomanno está caindo nas pesquisas por causa do apoio que tem recebido da Igreja Universal. Afirmou que apoia Serra na expectativa de...

Pai-nosso nas escolas de Rio Preto afronta o Estado laico. Escolas não são templos cristãos

Caso Roger Abdelmassih

Violência contra a mulher Liminar concede transferência a Abelmassih para hospital penitenciário 23 de novembro de 2021  Justiça determina que o ex-médico Roger Abdelmassih retorne ao presídio 29 de julho de 2021 Justiça concede prisão domiciliar ao ex-médico condenado por 49 estupros   5 de maio de 2021 Lewandowski nega pedido de prisão domiciliar ao ex-médico Abdelmassih 26 de fevereiro de 2021 Corte de Direitos Humanos vai julgar Brasil por omissão no caso de Abdelmassih 6 de janeiro de 2021 Detento ataca ex-médico Roger Abdelmassih em hospital penitenciário 21 de outubro de 2020 Tribunal determina que Abdelmassih volte a cumprir pena em prisão fechada 29 de agosto de 2020 Abdelmassih obtém prisão domicililar por causa do coronavírus 14 de abril de 2020 Vicente Abdelmassih entra na Justiça para penhorar bens de seu pai 20 de dezembro de 2019 Lewandowski nega pedido de prisão domiciliar ao ex-médico estuprador 19 de novembro de 2019 Justiça cancela prisão domi...

Drauzio Varella afirma por que ateus despertam a ira de religiosos

Eu tinha 6 anos e minha avó estava me benzendo. Então tudo mudou: me tornei cético

Conar cede a religiosos e veta Jesus de anúncio da Red Bull

Mostrar Jesus andando no rio é uma 'ofensa ' O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) se curvou diante da censura religiosa e suspendeu o anúncio da Red Bull que apresenta uma versão bem humorada de um dos milagres de Jesus. Ao analisar cerca de 200 reclamações, o órgão concluiu que o anúncio “desrespeita um objeto da fé religiosa”. O “desrespeito” foi Jesus ter dito que, na verdade, ele não andou sobre as águas, mas sobre as pedras que estavam no rio. Religiosos creem em milagres, mas impor essa crença a um anúncio é atentar contra a liberdade de expressão de uma sociedade constituída pela diversidade cultural e religiosa. O pior é que, pela decisão do Conar, a censura se estende aos futuros anúncios da Red Bull, os quais não poderão “seguir a mesma linha criativa”. Ou seja, a censura religiosa adotada pelo Conar “matou”, nesse caso, a criatividade antes mesmo de sua concepção — medida típica de regimes teocráticos. "Jesus...

Padre Marcelo diz não gostar de gatos porque eles são traiçoeiros

Verdades absolutas da religião são incompatíveis com a política

por Marcelo Semer para o Terra Magazine   Dogmas religiosos não estão sob o  escrutínio popular No afã de defender Marco Feliciano das críticas recebidas por amplos setores da sociedade, o blogueiro de Veja, Reinaldo Azevedo, disse que era puro preconceito o fato de ele ser constantemente chamado de pastor. Infelizmente não é. Pastor Marco Feliciano é o nome regimental do deputado, como está inscrito na Câmara e com o qual disputou as últimas eleições. Há vários casos de candidatos que acrescentam a sua profissão como forma de maior identificação com o eleitorado, como o Professor Luizinho ou ainda a Juíza Denise Frossard. Marco Feliciano não está na mesma situação –sua evocação é um claro chamado para o ingresso da religião na política, que arrepia a quem quer que ainda guarde a esperança de manter intacta a noção de estado laico. A religião pode até ser um veículo para a celebração do bem comum, mas seu espaço é nitidamente diverso. Na democracia, ...

No no no no no no no no no

No no no no no no no no no No no no no no no no no no No no no no no no no no no No no no no no no no no no No no no no no no no no no No no no no no no no no no No no no no no no no no no No no no no no no no no no Referente à condenação de padre pastor por violentar uma jovem, o antigo texto deste espaço foi publicado em 2008 e o sistema de publicidade em 2020 o considerou "conteúdo perigoso ou depreciativo", pedinho  alteração em sua íntegra para que continuasse a exibição de anúncios.  Não havia nada de perigo ou depreciativo na reportagem, apenas o relato do que ocorreu, Jornalismo puro. No no no no no no no no no No no no no no no no no no No no no no no no no no no No no no no no no no no no No no no no no no no no no No no no no no no no no no No no no no no no no no no No no no no no no no no no