Pular para o conteúdo principal

Presidenciável da Universal tem empresa acusada de uso de trabalho escravo


Flávio Rocha
afirma que vai
ser o 'candidato
do emprego'

O MPT (Ministério Público do Trabalho) moveu em 2017 uma ação civil pública contra a Gararapes Confecções, com pedido de indenização de R$ 37 milhões por não pagamento de direitos trabalhistas. 

Com sede em Natal (RN), essa indústria faz parte do grupo Riachuelo.

O dono do grupo é Flávio Rocha (foto). Evangélico da igreja Sara Nossa Terra, ele é pré-candidato a Presidente da República pelo PRB, o braço político da Igreja Universal.

Com fortuna estimada em R$ 1,3 bilhão, Rocha vai financiar a sua campanha política.

O pré-candidato conta com a simpatia do MBL (Movimento Brasil Livre).

Rocha tem percorrido o país com seu avião para divulgar propostas do seu plano de governo.

Ele tem defendido uma drástica redução do Estado na economia, incluindo a privatização da Petrobras.

Mas a Guararapes é grande beneficiária dos financiamentos subsidiados, com baixas taxas de juros, do BNDES.

Entre 2009 e 2016, a indústria obteve da financeira estatal R$ 1,44 bilhão.

Em uma entrevista em Franca (SP), ele disse que vai ser o “candidato do emprego”.

Mas a Gararapes não é bom exemplo de empregadora.

O MPT acusa a indústria de demitir funcionários para, depois, contratá-los como terceirizados, pagando uma remuneração menor e sem direitos trabalhistas.

Em 2013, a Guararapes tinha cerca de 10 mil funcionários e em abril de 2017, 7.500.

Rocha se defende se colocando como vítima de perseguição do MPT.

Levou a questão para o campo pessoal, com ataques contundentes à procuradora regional do Trabalho Ileana Neiva Mousinho.

Em novembro de 2017, o Ministério Público Federal apresentou à Justiça denúncia contra Rocha sob a acusação de ele caluniar e difamar a procuradora.

Antes de se anunciar como “o candidato do emprego”, Rocha fazia ameaça de levar as empresas da Riachuelo para o Paraguai, por causa, segundo ele, da rigidez das leis trabalhistas brasileiras.

A Gararapes tem um longo histórico na Justiça do Trabalho.

Responde a mais de 2.300 ações.

Com informação do Consultor Jurídico, Repórter Brasil, Folha e outras fontes e foto de divulgação.


Partido da Universal aposta em Rocha para obter maior projeção

Projeto da Universal é tomar o poder em 'interesse de Deus



A responsabilidade dos comentários é de seus autores.


Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

Estado laico coloca a religião na esfera privada e impede que ela seja usada pelo governo

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Pai de vocalista dos Mamonas processa Feliciano por dizer que morte foi por ordem de Deus

Padre acusa ateus de defenderem com 'beligerância' a teoria da evolução

Malafaia diz ter só R$ 6 milhões e que vai ‘ferrar’ a Forbes

Revista avaliou o patrimônio do pastor em R$ 300 milhões O pastor Silas Malafaia (foto), da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, disse ter um patrimônio avaliado em R$ 6 milhões e que, por isso, vai “ferrar” a revista Forbes por ter publicado que a fortuna dele está avaliada em R$ 300 milhões (US$ 150 milhões). "Vou ferrar esses caras (da Forbes)", disse ele à Folha de S.Paulo, referindo-se a sua intenção de mover uma ação contra a revista americana. "Vivo de renda voluntária, e eles me prejudicaram. [O fiel] vê aquilo e pensa, 'ih, não vou [dar o dízimo], tá me roubando." A revista estimou que Malafaia é o terceiro mais rico pastor do Brasil, ficando abaixo de Edir Macedo (com fortuna de R$ 1,9 bilhão), da Universal, e Valdemiro Santiago (R$ 440 milhões), da Mundial. Em quarto lugar está R.R. Soares (R$ 250 milhões), da Igreja Internacional da Graça, e em quinto, Estevam Hernandes Filho (R$ 130 milhões), da Renascer. Forbes informou que sua estima...

Liminar derruba pai-nosso em escolas de Rio Preto. Vitória do Estado laico

Estudo aponta que homofóbicos são homossexuais enrustidos

O que houve com as entidades de defesa do Estado laico? Evaporou pelo Bule de Russell?

Cristianismo é a religião que mais perseguiu o conhecimento científico

Cristãos foram os inventores da queima de livros LUÍS CARLOS BALREIRA / opinião As epidemias e pandemias durante milhares de anos antes do cristianismo tiveram as mais estapafúrdias explicações dos deuses. Algumas mentes brilhantes da antiguidade, tais como Imhotep (2686-2613 a.C.) e Hipócrates (460-377 a.C.) tentaram passar explicações científicas para as massas de fanáticos religiosos, ignorantes, bestas humanas. Com a chegada ao mundo das feras cristãs, mergulhamos numa era de 2000 anos de trevas e ignorância. Os cristãos foram os inventores da queima de livros e bibliotecas. O cristianismo foi a religião que mais perseguiu o conhecimento científico e os cientistas. O Serapeu foi destruído em 342 d.C. por ordem de um bispo cristão de Alexandria, sob a proteção de Teodósio I.  Morte de Hipatia de Alexandrina em ilustração de um livro do século 19 A grande cientista Hipátia de Alexandria (351/370) foi despida em praça pública e dilacerada viva pelas feras e bestas imundas cristãs...

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores