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Cardeal diz que homofobia é invenção gays que visam o 'domínio totalitário'


Müller acha que
 o movimento gay
quer sequestrar a
 mente das pessoas

por Walter Sánchez Silva
para  ACI Prensa,

O ex-prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal Gerhard Ludwig Müller (foto), afirmou que a homofobia não existe e que se trata de uma invenção do lobby gay para o “domínio totalitário” sobre a mente dos outros.

Foi o que afirmou o cardeal alemão em uma entrevista concedida a Costanza Miriano, escritora católica italiana  no contexto do recente Dia Internacional contra a Homofobia, celebrado em 17 de maio.

"O movimento homossexual carece de argumentos científicos e, por isso, construiu uma ideologia que quer dominar, buscando construir sua realidade. É o esquema marxista, segundo o qual não é a realidade que constrói o pensamento, mas o pensamento que constrói a realidade”, disse o cardeal.


“Quem não aceita essa realidade deve ser considerado doente. Como se, entre outras coisas, se pudesse agir contra a doença com a polícia ou os tribunais”.

O cardeal recordou que antes, “na União Soviética, os cristãos eram trancados no manicômio”, uma medida de “regimes totalitários como o nacional-socialismo e o comunismo. Hoje, na Coreia do Norte, acontece o mesmo com aqueles que não aceitam o pensamento dominante”.

Afirmou que “hoje alguns bispos não têm a coragem de dizer a verdade e se deixam intimidar: não entendem que a homofobia é um engano que serve para ameaçar as pessoas”.

“Nós, cristãos, não devemos ter medo das ameaças: nos primeiros séculos, os seguidores de Cristo eram aprisionados ou dilacerados por feras. Hoje, as pessoas são dilaceradas pelo psicoterrorismo, aproveitando sua ignorância”, afirmou.

O cardeal disse que “de um bispo, de um padre, podemos esperar que não seja capaz de recuar diante dessas ideologias. Nós somos daqueles que buscam, com a graça de Deus, amar todas as pessoas, inclusive aquelas que experimentam atração pelo mesmo sexo; mas deixando claro que amar não é obedecer à propaganda de gênero”.



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