Religiosos não gostaram da conotação sexual do desenho |
[opinião]
Na internet, religiosos ficaram indignados com o que dizem ser uma “blasfêmia”.
O monsenhor Catão, por exemplo, publicou no Facebook que se trata de “ridicularização e escárnio da fé católica”, além, segundo ele, de expor um tema sexual em uma exposição aberta a crianças.
Ele citou o artigo 208 do Código Penal para dizer que houve crime de ultraje a culto.
Após as críticas, a Cultural Energisa informou ter feito “ajustes na montagem” da exposição, suprimindo três desenhos e fixando a idade mínima de 12 anos aos visitantes.
Lucas Gomes, o Kai, 18, o autor do desenho, divulgou na internet que não teve intenção de ofender ninguém e que sua intenção foi de apenas colocar em questão a relação entre corpo, religião e liberdade.
Esse tipo censura sempre sai pela culatra.
No caso, o desenho (aliás, de qualidade discutível) foi censurado na exposição, mas obteve projeção nacional, na rede social e sites.
Quanto ao monsenhor Catão e seus seguidores, eles deveriam se preocupar, por exemplo, com algo útil, como combater os padres pedófilos, em vez de tentarem castrar da liberdade de expressão de um jovem.
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