Joaquim,3, e Kauâ, 6, foram estuprados, diz a polícia |
Em 23 de abril de 2018, dois dias antes da morte de seu filho e enteado em um incêndio em casa, o pastor George Alves se mostrou conformado, dizendo que Deus estava fazendo que ele aguentasse a situação e que “há um propósito eterno em relação a tudo isso”.
“O mundo precisa de mais de Deus”, disse.
Quatro semanas depois, a Polícia Civil de Linhares (ES) [mapa] acusou o pastor de matar os meninos, um de 3 anos e outro de 6, para que eles não falassem que tinha sido estuprados.
A imprensa de Espírito Santo descreve o caso como “monstruoso”.
George Alves diz ser inocente, defendendo a versão de que provavelmente um curto no sistema elétrico no quarto dos meninos deu origem ao incêndio e que ele não conseguiu salvar as crianças.
A pastora Juliana Sales, mulher de Alves, acredita na inocência do marido.
No dia do suposto crime, ela e o filho mais novo do casal estavam em um congresso.
As investigações policiais apuraram o seguinte:
- O pastor Alves, depois de ter estuprado Joaquim e Kauã, agrediu-os até que ficassem desacordados e os jogou no fogo no quarto. A polícia descobriu haver sangue no box do banheiro e em uma escrivaninha.
- O pastor disse que queimou suas mãos e pés ao tentar salvar o menino do incêndio, mas a perícia não encontrou nenhuma queimadura. E a barba farta de Alves estava intacta.
- Os bombeiros não encontraram nenhum indício de um curto circuito nas fiações do quarto, nem no ar condicionado, babá eletrônica e esterilizador.
- Minutos antes do incêndio, vizinhos ouviram choro das crianças por estarem sendo agredidas.
- A polícia encontrou sêmen no ânus das vítimas.
'Deus preservou minha vida'
Com informações do G1 e de outras fontes.
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