Governo afirma não haver espaço no país para muçulmanos radicais |
O chanceler federal austríaco, Sebastian Kurz, disse que o governo resolveu fechar uma mesquita nacionalista turca na capital Viena e que dissolveu um grupo chamado Comunidade Religiosa Árabe, que administra outras seis mesquitas.
Segundo Kurz, a medida foi adotada após uma investigação sobre imagens que vieram à tona em abril. Estas mostram jovens com uniformes turcos marchando, saudando, fingindo-se de mortos e agitando bandeiras turcas.
Descobriu-se que as fotos provinham de uma organização com base em Colônia, na Alemanha, chamada Associações Culturais Turco-Islâmicas (Atib), uma filial da Presidência de Assuntos Religiosos da Turquia (Diyanet).
"Não há espaço no nosso país para sociedades paralelas, islamismo político e tendências radicais", disse Kurz, cujo conservador Partido Popular Austríaco (ÖVP) governa desde dezembro de 2017 em coalizão com o nacionalista de direita Partido da Liberdade (FPÖ).
O ministro do Interior da Áustria, Herbert Kickl, disse que as autorizações de residência de dezenas de clérigos muçulmanos estão sendo investigadas para verificar se transgrediram leis introduzidas em 2015, que impedem que comunidades religiosas recebam financiamento do exterior. Dois clérigos tiveram seus vistos revogados, enquanto outros cinco tiveram seus pedidos negados.
Dos imãs investigados, 40 possuíam laços empregatícios com a Atib, mas Kickl afirmou que a investigação foi muito além.
"O círculo de pessoas possivelmente afetadas por essas medidas – do grupo que estamos falando – compreende cerca de 60 imãs", disse. O ministro do Interior acrescentou que um total de 150 pessoas arriscou perder o direito de permanecer na Áustria.
Kurz se tornou chanceler federal da Áustria em dezembro de 2017. Seu partido conservador fez campanha por controles de imigração mais severos, uma política de refúgio mais rígida e uma repressão ao islamismo político.
O porta-voz do governo da Turquia, Ibrahim Kalin, criticou as medidas anunciadas por Viena. "A decisão da Áustria de fechar sete mesquitas e deportar imãs com uma justificativa esfarrapada é um reflexo da onda populista anti-islâmica, racista e discriminatória neste país", disse Kalin.
O governo austríaco também anunciou recentemente planos para proibir alunos de escolas primárias e creches de usar véus na cabeça, aumentando ainda mais as restrições existentes em relação aos véus religiosos.
"Não há espaço no nosso país para sociedades paralelas, islamismo político e tendências radicais", disse Kurz, cujo conservador Partido Popular Austríaco (ÖVP) governa desde dezembro de 2017 em coalizão com o nacionalista de direita Partido da Liberdade (FPÖ).
O ministro do Interior da Áustria, Herbert Kickl, disse que as autorizações de residência de dezenas de clérigos muçulmanos estão sendo investigadas para verificar se transgrediram leis introduzidas em 2015, que impedem que comunidades religiosas recebam financiamento do exterior. Dois clérigos tiveram seus vistos revogados, enquanto outros cinco tiveram seus pedidos negados.
Dos imãs investigados, 40 possuíam laços empregatícios com a Atib, mas Kickl afirmou que a investigação foi muito além.
"O círculo de pessoas possivelmente afetadas por essas medidas – do grupo que estamos falando – compreende cerca de 60 imãs", disse. O ministro do Interior acrescentou que um total de 150 pessoas arriscou perder o direito de permanecer na Áustria.
Kurz se tornou chanceler federal da Áustria em dezembro de 2017. Seu partido conservador fez campanha por controles de imigração mais severos, uma política de refúgio mais rígida e uma repressão ao islamismo político.
O porta-voz do governo da Turquia, Ibrahim Kalin, criticou as medidas anunciadas por Viena. "A decisão da Áustria de fechar sete mesquitas e deportar imãs com uma justificativa esfarrapada é um reflexo da onda populista anti-islâmica, racista e discriminatória neste país", disse Kalin.
O governo austríaco também anunciou recentemente planos para proibir alunos de escolas primárias e creches de usar véus na cabeça, aumentando ainda mais as restrições existentes em relação aos véus religiosos.
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