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Padres da Austrália se recusam a quebrar sigilo para denunciar pedófilos


Religiosos afirmam
 que só respeitam
o direito canônico


por Rose Gamble
para The Tablet

O arcebispo de Adelaide, Austrália. afirmou que a Igreja não irá aderir às novas leis que obrigam padres informados sobre abuso infantil dentro do confessionário a relatarem aquilo que ouviram à polícia.

Sob as novas leis definidas para entrar em vigor em outubro no Sul da Austrália, padres que falharem em denunciar abuso de criança à polícia serão multados em até US $10.000.


"Os políticos podem mudar a lei, mas não podemos mudar a natureza da confissão, que é um encontro sagrado entre um penitente, alguém buscando perdão e um padre que representa Cristo”, disse o bispo Greg O'Kelly, arcebispo interino de Adelaide, a rádio ABC Adelaide em 15 de junho.

"Não nos afeta. Temos um entendimento em relação ao sigilo da confissão que é do domínio do sagrado”, afirmou.

"O direito canônico estabelece que ‘é absolutamente proibido um confessor trair de alguma forma um penitente em palavras ou em qualquer forma e por qualquer motivo’", acrescentou.

A lei faz parte da resposta do governo australiano do sul à Comissão Real para Respostas Institucionais a Casos de Abuso Sexual Infantil, lançado pelo procurador-geral Vickie Chapman.-feira.

Com tradução de Victor D. Thiesen para IHU Online.


Igreja da Austrália admite que padres abusaram de 600 crianças

7% dos padres da Austrália são acusados de abusar de crianças




Justiça da Austrália condena arcebispo por acobertar abuso de padre

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