Crivella foi acusado de governar apenas para os evangélicos |
A Câmara Municipal do Rio rejeitou hoje por 29 votos a 16 o pedido de abertura de impeachment do prefeito, Marcelo Crivella (foto), por crime de responsabilidade e improbidade administrativa. Foram protocolados dois pedidos, pelo vereador Átila Nunes (MDB) e pelo diretório municipal do PSOL.
Em ambos pedidos foi citada uma reunião do prefeito com um grupo de fiéis evangélicos, aos quais Crivella fez feitas promessas de atendimentos de saúde e isenção de IPTU para igrejas.
Desde antes do início da sessão, marcada para as 14h, grupos de manifestantes de ambos os lados já se colocavam nos arredores da Câmara do Rio, na Cinelândia. A troca de provocações seguiu nas galerias.
No plenário, Átila Nunes ressaltou que Crivella não poderia governar apenas para uma parcela da população.
O líder do governo na Câmara, vereador Doutor Jairinho (MDB), afirmou que a reunião de Crivella não é motivo para impeachment.
“O país passa por tantos problemas e vai se falar em reunião secreta? Quem vai dizer se ele deve governar a cidade é lá em 2020 [nas próximas eleições] e não através de golpe”, disse Jairinho.
Crivella ainda poderá enfrentar denúncia por violar o princípio do Estado laico e privilegiar apenas um segmento religioso em diversos atos, de acordo com o Ministério Público Estadual, que ajuizou ação civil pública.
Crivella ainda poderá enfrentar denúncia por violar o princípio do Estado laico e privilegiar apenas um segmento religioso em diversos atos, de acordo com o Ministério Público Estadual, que ajuizou ação civil pública.
Com foto de Tânia Rego/Agência Brasil
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