Tentativas de calar a professora Débora Diniz ocorrem desde abril |
por Congresso em Foco
A professora Débora Diniz, da faculdade de Direito da Universidade de Brasília, teve de deixar a cidade após sofrer pela internet ameaça de morte. Ela é uma das convidadas do STF (Supremo Tribunal Federal) para falar a favor da descriminalização do aborto em audiência pública nos dias 3 e 6 de agosto de 2018.
Ela chegou a seu acuada em um evento por um grupo de indivíduos ainda identificados pela polícia.
A coordenação do Programa de Pós-Graduação em Direito da UnB e a Organização das Nações Unidas divulgaram notas de repúdio.
A reitoria da UnB afirmou que está acompanhando o caso desde o início das ameaças e que o levará para o Conselho de Direitos Humanos da universidade.
A coordenação do Programa de Pós-Graduação em Direito da UnB e a Organização das Nações Unidas divulgaram notas de repúdio.
A reitoria da UnB afirmou que está acompanhando o caso desde o início das ameaças e que o levará para o Conselho de Direitos Humanos da universidade.
Na semana passada, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios pediu a inclusão da antropóloga no Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos do governo federal dada a gravidade das ameaças feitas a ela.
A ministra Rosa Weber convocou a audiência pública no início de abril de 2018. Ela é relatora da ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) 442, que questiona dois artigos do Código Penal que proíbem a interrupção voluntária da gravidez.
A ministra Rosa Weber convocou a audiência pública no início de abril de 2018. Ela é relatora da ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) 442, que questiona dois artigos do Código Penal que proíbem a interrupção voluntária da gravidez.
Para a audiência, Weber convidou 40 expositores, contra e a favor da legalização do aborto.
Cartunista da Mafalda afirma ser favorável à legação do aborto
Uma a cada cinco brasileiras já fez aborto, mostra pesquisa
Não grite 'assassina' à mulher que abortar por causa do zika
Nove relatos de mulheres sobre o estupro que sofreram
A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
Comentários
Vou continuar comentando... O ódio não vencerá...
Postar um comentário