Igrejas católicas e evangélicas mantêm estrutura de proteção aos violadores |
As Igrejas católica e evangélicas alemãs ainda mantêm estruturas que acobertam abusos sexuais contra menores, protegendo quem violentadores.
A conclusão é da Comissão de Estudo de Abusos Sexuais a Menores, uma entidade criada em 2016 por decisão do Bundestag (Câmara Baixa do Parlamento alemão).
A presidente da Comissão, Sabine Andresen, lembrou a “responsabilidade especial” que ambas Igrejas têm em relação com esses crimes e a prevenção e que não fizeram “o suficiente”. “As duas Igrejas não fizeram tanto como deveriam”, acrescentou.
A Comissão teve contatos com vítimas desses abusos e considera que, após escutá-los, as Igrejas têm que assumir uma “responsabilidade mais clara do que até agora fizeram” em relação com esses casos, segundo um comunicado.
Outro membro da Comissão, Heiner Keupp, lembrou o “enorme poder e influência” que as Igrejas têm sobre crianças e jovens e chamou seus responsáveis a fazer uma reflexão sobre a “dimensão ética” associada aos seus cargos.
Keupp afirmou que, para proteger as crianças, é preciso deixar de dar primazia a certas normas da Igreja, como o segredo de confissão.
Ele pediu um “exame crítico” do segredo de confissão para evitar que os autores dos abusos encontrem nele a proteção institucional que impede que esses casos sejam revelados.
Com informação das agências.
A presidente da Comissão, Sabine Andresen, lembrou a “responsabilidade especial” que ambas Igrejas têm em relação com esses crimes e a prevenção e que não fizeram “o suficiente”. “As duas Igrejas não fizeram tanto como deveriam”, acrescentou.
A Comissão teve contatos com vítimas desses abusos e considera que, após escutá-los, as Igrejas têm que assumir uma “responsabilidade mais clara do que até agora fizeram” em relação com esses casos, segundo um comunicado.
Outro membro da Comissão, Heiner Keupp, lembrou o “enorme poder e influência” que as Igrejas têm sobre crianças e jovens e chamou seus responsáveis a fazer uma reflexão sobre a “dimensão ética” associada aos seus cargos.
Keupp afirmou que, para proteger as crianças, é preciso deixar de dar primazia a certas normas da Igreja, como o segredo de confissão.
Ele pediu um “exame crítico” do segredo de confissão para evitar que os autores dos abusos encontrem nele a proteção institucional que impede que esses casos sejam revelados.
Com informação das agências.
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