Movimento quer protestar com não comparecimento à missa campal |
Um grupo de irlandeses tem solicitado à Igreja Católica ingressos gratuitos para uma missa do papa Francisco em Dublin [mapa abaixo] com o propósito de não comparecer, deixando as cadeiras vazias.
Trata-se do “Diga Não ao Papa”, um protesto contra a Igreja por ela ter acobertado por décadas padres pedófilos, por se opor aos direitos LGBTs e por atrocidades como as Lavanderias Madalena.
Francisco fará uma visita à Irlanda em agosto de 2018, nos dias 25 e 26, em um momento de elevada indignação da população à Igreja.
Em maio de 2018, a maioria dos irlandeses aprovou o aborto em um referendo.
Em 2015, a população já tinha aprovado o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A visita mais recente que um papa fez à Irlanda foi há 39 anos, em 1979. Na época, o papa era João Paulo 2º.
O premiê Leo Varadkar, que é assumidamente homossexual, criticou o “Diga Não ao Papa” como sendo uma campanha “mesquinha”.
“O protesto é legítimo, mas negar a outras pessoas a oportunidade de assistir a uma missa ou a um evento não é um protesto legítimo e é muito injusto”, disse.
Uma pessoa que está participando do protesto disse à imprensa irlandesa que só ela tem mais de 600 ingressos.
A feminista irlandesa Emer O’Toole publicou no The Guardian um artigo dando apoio ao protesto.
“Trata-se de um ato de resistência bastante civilizado e inteligente.”
Para ela, a Igreja Católica brutalizou a Irlanda, e as pessoas têm o direito de reagir à vista do papa.
No Youtube, há vários vídeos pedindo que se diga não a Francisco.
informação de sites da Irlanda e de outras fontes.
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