Pular para o conteúdo principal

Lei que exige Bíblia em espaço público é inconstitucional, decide TJ-AM


Tribunal decidiu por
unanimidade que lei de
 Manaus fere o Estado
 laico brasileiro

por Assessoria de Imprensa do TJ-AM

O Tribunal de Justiça do Amazonas declarou inconstitucional a Lei municipal 1.679/2012 de Manaus, que, sob pena de multa, estabelecia a obrigatoriedade de ao menos um exemplar do livro sagrado em espaços públicos municipais de leitura.

A lei afasta a isonomia prevista na Constituição Federal e fere o princípio da laicidade exigir a Bíblia em espaços públicos, julgou o TJ-AM.


Para o Ministério Público do Estado, que acionou a Justiça, a lei demonstra a valorização e vinculação a uma única religião, "a ponto de desconsiderar a importância dos demais livros utilizados por religiões minoritárias".

Ao analisar o caso, o relator da ação, desembargador Sabino da Silva Marques, considerou que a lei contraria dispositivos constitucionais que pregam o princípio do Estado laico.

Em seu voto, o desembargador Sabino da Silva Marques, relator do caso, afirmou que "o princípio da laicidade impede o Estado de fazer, por atos administrativos, legislativos ou judiciais, tratamentos privilegiados de uma religiosidade em detrimento de outras".

"Quando o legislador age dessa forma, impondo, a presença de exemplares de livros inerentes a algumas religiões, ainda que predominante em todo o território nacional, acaba por afastar a isonomia pregada pela Constituição da República, pois acaba facilitando o acesso a determinados tipos de práticas que não se harmonizam com o Estado Laico que afirmamos ser", explicou.

O voto do relator obteve a unanimidade do TJ.


Religiosos não entendem que Estado laico beneficia a todos

Conselho do Ministério Público quer reforço ao Estado laico

Ensino confessional enfraquece Estado laico, afirma Karnal




Igrejas que exploram pobres ferem Estado laico, afirma juiz

A responsabilidade dos comentários é de seus autores.


Comentários

Polyana disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Graça de Deus disse…
Quem é Débora Diniz?

Publicação da revista Veja:

"A mentira grotesca no texto de uma “antropóloga” da UnB. Como ela vai encarar depois seus alunos? Ou: Deve ser triste depender de uma mentira para parecer inteligente"

"Ela escreveu um texto sobre o Estatuto do Nascituro. Ela é contra. Terminantemente contra. Tem o direito. Escreve coisas como esta. Prestem atenção: “Nos meus termos e no de grande parte dos cientistas sérios, o nascituro é um conjunto de células com potencialidade de desenvolver um ser humano, se houver o nascimento com vida. Mas estamos falando de células humanas e de potencialidades.”

Entenderam?

A doutora se coloca entre “os sérios”, e quem discorda dela, pois, sério não é. Seu truque argumentativo é útil porque denuncia a artimanha intelectual da turma: para justificar o aborto, é preciso que se transforme antes o feto em “coisa”. Releiam o que ela escreveu: esta que se diz especialista em bioética está, na prática, justificando o aborto em qualquer fase da gestação. Afinal, para ela, só existe ser humano “se houver nascimento com vida”.

Tudo isso é moralmente detestável, mas ainda não estamos diante da mentira descarada, escancarada. E me pergunto como esta senhora enfrenta, depois, os alunos no dia seguinte. Escreve ela para atacar o Estatuto do Nascituro:

“E é sobre as potencialidades que o Estatuto propõe direitos e obrigações absolutas ao Estado brasileiro. Algumas delas são superiores aos direitos das mulheres — uma menina que tenha sido violentada sexualmente por um estranho será obrigada pelo Estado a manter-se grávida, mesmo que com riscos irreparáveis à saúde física e psíquica. Os direitos e as proteções devidos à infância pelo Estatuto da Criança e do Adolescente serão esquecidos pela prioridade do nascituro à ordem social. Se um acaso impuser um risco grave à saúde com a gestação, a menina deverá morrer para fazer viver um nascituro fruto da violência.”

Tudo bem! A doutora acha que, antes do nascimento, o nascituro é apenas um troço, uma coisa, uma estrovenga qualquer — e que os religiosos é que estão querendo lhe garantir direitos. É uma opinião que considero boçal, mas opinião é. E, na democracia, está assegurado, pela ausência de lei que a proíba, o direito à boçalidade.

Mas a professora, antropóloga e sedizente especialista em “bioética” tem o dever de falar a verdade. É MENTIRA QUE O ESTADO IMPEDIRÁ O ABORTO EM CASO DE ESTUPRO SE O ESTATUTO FOR APROVADO! Desde a primeira versão do texto, isso está evidenciado — e de forma mais explícita no texto final. O caput do Artigo 13 é explícito:

“Art. 13. O nascituro concebido em decorrência de estupro terá assegurado os seguintes direitos, ressalvado o disposto no Art. 128 do Código Penal Brasileiro:”

O Artigo 128 é justamente aquele que garante, se a mulher quiser, o aborto em caso de estupro e risco de morte da gestante."

* "esta senhora não é somente uma velha conhecida dos pró-vidas do Brasil, mas também sua perseguidora: em 2005, ela conseguiu de um tribunal de Brasília a estranha condenação do Pe. Luiz Carlos Lodi, um eminente pró-vida deste país, pelo fato deste ter usado o termo “abortista” para defini-la. Faltou ao tribunal dizer qual é o termo correto para definir quem promove e procura a todo custo promover o aborto no Brasil."

* "Ela foi bolsista patrocinada financeiramente pela poderosa (leia-se milionária!) Fundação MacArthur, uma das grandes financiadoras do aborto no mundo [...]

Fonte: https://pt.aleteia.org/2016/12/07/quem-e-debora-diniz-a-questionavel-entrevistada-no-fantastico-sobre-aborto/


Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Dawkins é criticado por ter 'esperança' de que Musk não seja tão estúpido como Trump

Tibetanos continuam se matando. E Dalai Lama não os detém

O Prêmio Nobel da Paz é "neutro" em relação às autoimolações Stephen Prothero, especialista em religião da Universidade de Boston (EUA), escreveu um artigo manifestando estranhamento com o fato de o Dalai Lama (foto) se manter neutro em relação às autoimolações de tibetanos em protesto pela ocupação chinesa do Tibete. Desde 16 de março de 2011, mais de 40 tibetanos se sacrificaram dessa dessa forma, e o Prêmio Nobel da Paz Dalai Lama nada fez para deter essa epidemia de autoimolações. A neutralidade, nesse caso, não é uma forma de conivência, uma aquiescência descompromissada? Covardia, até? A própria opinião internacional parece não se comover mais com esse festival de suicídios, esse desprezo incandescente pela vida. Nem sempre foi assim, lembrou Prothero. Em 1963, o mundo se comoveu com a foto do jornalista americano Malcolm Wilde Browne que mostra o monge vietnamita Thich Quang Duc colocando fogo em seu corpo em protesto contra a perseguição aos budistas pelo

Jornalista defende liberdade de expressão de clérigo e skinhead

Título original: Uma questão de hombridade por Hélio Schwartsman para Folha "Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos"  Disputas eleitorais parecem roubar a hombridade dos candidatos. Se Fernando Haddad e José Serra fossem um pouco mais destemidos e não tivessem transformado a busca por munição contra o adversário em prioridade absoluta de suas campanhas, estariam ambos defendendo a necessidade do kit anti-homofobia, como aliás fizeram quando estavam longe dos holofotes sufragísticos, desempenhando funções executivas. Não é preciso ter o dom de ler pensamentos para concluir que, nessa matéria, ambos os candidatos e seus respectivos partidos têm posições muito mais próximas um do outro do que da do pastor Silas Malafaia ou qualquer outra liderança religiosa. Não digo isso por ter aderido à onda do politicamente correto. Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos. Acredito que clérigos e skinheads devem ser l

TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa

Veja os 10 trechos mais cruéis da Bíblia

Profecias de fim do mundo

O Juízo Final, no afresco de Michangelo na Capela Sistina 2033 Quem previu -- Religiosos de várias épocas registraram que o Juízo Final ocorrerá 2033, quando a morte de cristo completará 2000. 2012 Quem previu – Religiosos e teóricos do apocalipse, estes com base no calendário maia, garantem que o dia do Juízo Final ocorrerá em dezembro, no dia 21. 2011 Quem previu – O pastor americano Harold Camping disse que, com base em seus cálculos, Cristo voltaria no dia 21 de maio, quando os puros seriam arrebatados e os maus iriam para o inferno. Alguns desastres naturais, como o terremoto seguido de tsunami no Japão, serviram para reforçar a profecia. O que ocorreu - O fundador do grupo evangélico da Family Radio disse estar "perplexo" com o fato de a sua profecia ter falhado. Ele virou motivo de piada em todo o mundo. Camping admitiu ter errado no cálculo e remarcou da data do fim do mundo, que será 21 de outubro de 2011. 1999 Quem previu – Diversas profecias

Mãe evangélica ora para Deus e diabo e degola filho de 5 anos

Elizete diz que  ouve vozes Com uma serenidade pontuada por timidez e com frases bem construídas, aparentemente com nexo, Elizete Feitosa de Sousa (foto), 26, se mostrou em uma entrevista estar em seu pleno controle mental, até quando disse que ouvia vozes mandando que matasse seus dois filhos. Na noite de domingo (21), no assentamento Califórnia, a 10 km de Açailândia (MA), Elizete degolou Jonas, 5, o caçula. O assentamento tem 13 anos e é administrado pelo MST. Açailândia tem cerca de 100 mil habitantes e fica a 600 km de São Luis. “Eu premeditei”, disse Elizete. Ela esperou o filho dormir, rezou de joelhos para Deus e o diabo e passou uma faca de cozinha no pescoço de Jonas. “Ele abriu os olhos e aí um pus mais força (na faca) para que não sofresse.” A polícia ficou sabendo da morte do menino pelo agente funerário ao qual a família de Elizete tinha encomendado um caixão. Elizete disse que na verdade teria de matar um vizinho que, entre outros, debochava dela quand

Maioria jamais será ateia nem fiel da Iurd, diz padre Marcelo

Para Rossi, Deus não reconhece casal de gays como família O jornal Correio da Manhã, de Portugal, perguntou ao padre Marcelo Rossi (foto): - O que o assustaria mais: um Brasil que deixasse de crer em Deus ou um Brasil crente em que a Iurd fosse maioritária? A resposta foi enfática: - Não acredito que isso possa acontecer. Nunca. O Brasil não vai deixar que isso aconteça. Rossi foi evasivo ao responder se está ou não preocupado com o avanço no Brasil dos evangélicos protestantes. “Há igrejas e igrejas”, disse. “Uma coisa são as igrejas tradicionais evangélicas e outra são as seitas.” O padre foi entrevistado por Leonardo Ralha a propósito do lançamento em Portugal do seu livro 'Ágape'. Ele disse ter ficado surpreso com das vendas do livro no Brasil – mais de sete milhões de exemplares, contra a expectativa dele de um milhão. Atribuiu o sucesso do livro à sua tentativa de mostrar às pessoas um resumo dos dez mandamentos: “amar a Deus sobre todas as