Travis e Sarah teriam salvado a criança se a tivessem levado a um hospital |
A Justiça de Oregon (EUA) [mapa abaixo] anunciou a pena condenatória para Travis e Sarah Mitchell (fotos acima) por deixarem um de seus bebês gêmeos prematuros morrer, sem que o levassem a um hospital por acreditaram no poder de cura da oração.
Eles terão de ficar presos por 6,5 anos por homicídio por negligência e maus tratos a criança.
A pena não foi maior porque os dois se declararam culpados.
Travis e Sarah são fiéis da Igreja Seguidores de Cristo, uma religião fundamentalista que rejeita a medicina em favor das orações.
Sarah deu à luz aos gêmeos no dia 5 de março de 2017 em sua casa, com a assistência de três parteiras da Igreja.
Gennifer, o bebê que morreu, nasceu com problemas respiratórios. Se tivesse sido levado a um hospital, se salvaria.
Sarah tem uma irmã, Shannon Hickman, que cumpre pena porque tentou curar seu filho com orações, e ele morreu.
Há outros casos de morte de filhos de seguidores da igreja que ocorreram nas últimas décadas.
Ao reconhecerem a culpa, os Mitchells fizeram uma recomendação inesperada, que “todos da igreja devem procurar atendimento médico adequado para seus filhos”.
Com informação do Washington Post e do arquivo deste site, com foto liberada pela polícia de Oregon.
'Cura pela fé' faz religiosos liderarem mortalidade infantil
Orar para vítimas de furações não faz diferença alguma
Marcelo Rezende morreu crendo que a oração o salvaria
Pastor de cura pela fé tentou a medicina para salvá-lo de câncer
A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
Comentários
Postar um comentário