Promotoria quer do Vaticano os documentos sobre investigação dos sacerdotes pedófilos no país |
[notícia]
por Il Sismografo
Promotores e juízes do Chile estão coordenando suas atividades de modo a obrigar as autoridades eclesiásticas católicas do país a colaborar nas investigações sobre os abusos sexuais de menores cometidos por membros do clero.
Pela leitura da imprensa local, a impressão que se tem é que há estratégia muito articulada para que alguém do Chile define como um "cerco" à hierarquia católica.
As frentes são diversas.
A primeira delas é um pedido oficial que à Justiça peça ao Vaticano informações sobre as acusações de abusos sexuais de menores por parte dos padres no Chile, que remontam a pelo menos o ano de 2000.
A Justiça chilena acredita que a Congregação para a Doutrina da Fé, do Vaticano, além de entregar documentos, deveria autorizar as dioceses chilenas a ajudar os procuradores, fornecendo-lhes os arquivos necessários.
Nos últimos dias, em alguns jornais, foi sugerida a hipótese, ainda sem confirmação oficial, de que a justiça chilena possa pedir ao Vaticano também uma cópia do volumoso "Relatório Scicluna", resultado da primeira visita do arcebispo de Malta e de monsenhor Bertomeu, em fevereiro de 2018.
O relatório, de 2.300 páginas, foi entregue a Francisco em várias partes, a última em maio, pouco antes do encontro do papa com os 34 bispos chilenos.
Outra frente que foi aberta diz respeito à decisão do Procurador-Geral do Chile, Jorge Abbott, que ordenou a todos os distritos judiciais do país a nomeação de um procurador especial para investigar as atuais e futuras denúncias de abusos sexuais de menores cometidos por membros do clero.
Abbott fez um pedido aos distritos para que esse processo seja acelerado o máximo.
Os Mauricio Richards e Raul Guzman, e outros também liderados por Jorge Abbott, reuniram-se com o monsenhores Scicluna e Bertomeu semanas atrás, em Santiago do Chile.
Com tradução de Luisa Rabolini para IHU Online
A primeira delas é um pedido oficial que à Justiça peça ao Vaticano informações sobre as acusações de abusos sexuais de menores por parte dos padres no Chile, que remontam a pelo menos o ano de 2000.
A Justiça chilena acredita que a Congregação para a Doutrina da Fé, do Vaticano, além de entregar documentos, deveria autorizar as dioceses chilenas a ajudar os procuradores, fornecendo-lhes os arquivos necessários.
Nos últimos dias, em alguns jornais, foi sugerida a hipótese, ainda sem confirmação oficial, de que a justiça chilena possa pedir ao Vaticano também uma cópia do volumoso "Relatório Scicluna", resultado da primeira visita do arcebispo de Malta e de monsenhor Bertomeu, em fevereiro de 2018.
O relatório, de 2.300 páginas, foi entregue a Francisco em várias partes, a última em maio, pouco antes do encontro do papa com os 34 bispos chilenos.
Outra frente que foi aberta diz respeito à decisão do Procurador-Geral do Chile, Jorge Abbott, que ordenou a todos os distritos judiciais do país a nomeação de um procurador especial para investigar as atuais e futuras denúncias de abusos sexuais de menores cometidos por membros do clero.
Abbott fez um pedido aos distritos para que esse processo seja acelerado o máximo.
Os Mauricio Richards e Raul Guzman, e outros também liderados por Jorge Abbott, reuniram-se com o monsenhores Scicluna e Bertomeu semanas atrás, em Santiago do Chile.
Com tradução de Luisa Rabolini para IHU Online
Igreja do Chile tem confraria secreta de pedófilos, denuncia católica
Acobertamento de padres pedófilos acelera declínio da Igreja no Chile
Confiança dos latinos-americanos na igreja cai de 76% para 64%
Uruguai lidera avanço da secularização na América Latina
A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
Comentários
Postar um comentário