Candidato se incomoda com a atuação do STF em determinados temas, como a união gay |
[análise]
Se ele for eleito, vai lhe caber indicar substitutos aos ministros que se aposentarem ou que se afastarem por outros motivos.
O STF tem, sim, cristãos (católicos), e eles são ali a maioria. Tanto que, em votação apertada, é verdade, o Supremo aprovou o ensino confessional facultativo nas escolas, de acordo com expectativa da Igreja Católica e contra o fundamento do Estado laico.
Para Bolsonaro, os ministros não são verdadeiros seguidores de Cristo porque eles têm sido flexíveis em questões como a do aborto e da união entre casais do mesmo sexo.
Bolsonaro é um candidato católico que tem o apoio de líderes evangélicos como Silas Malafaia e Marco Feliciano, que estão entre os religiosos mais retrógrados do país.
Para corresponder ao conservadorismo do candidato e de seus apoiadores, uma indicação ao STF seria o nome de um pentecostal ou de alguém bem sintonizado com o conservadorismo evangélico, o que daria na mesma coisa.
Bolsonaro não afirmou exatamente isso, mas deixou subentendido.
Com informação do cana de Bolsonaro no Youtube.
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