A destruição de prova complica a situação dos sacerdotes que estão sob suspeita de acobertarem pedófilos |
por Religión Digital
O Ministério Público do Chile enviou três requerimentos à Santa Sé para solicitar os registros canônicos de nove clérigos imputados por abusos sexuais na diocese de Valparaíso, Metropolitana Sur e Araucanía.
Trata-se de um ofício, de caráter reservado, que poderia ter continuidade, com a petição formal do “informe Scicluna” e, finalmente, com um pedido para coletar a declaração do papa Francisco, dentro da investigação global contra o possível encobrimento da Igreja chilena nesses casos, incluindo a destruição de documentos.
“O Ministério Público não descarta apresentar novas solicitações ao Vaticano”, destacaram certas fontes, que recordaram que o organismo investiga 158 pessoas relacionadas à Igreja Católica, em 144 casos de abusos sexuais, ou de outros tipos, contra 266 vítimas, no Chile.
Outra aresta é a destruição de provas “por parte de quem se encontrava encarregada dos arquivos”, tal e como denunciou o fiscal Emiliano Arias. Nesse sentido, o porta-voz da Conferência Episcopal Chilena, Jaime Coiro, assegurou desconhecer uma eventual destruição de documentos sobre abusos sexuais cometidos por sacerdotes.
Os bispos “não tinham antecedentes de destruição de documentos”, destacou Coiro, que adicionou que “não se sabe a que documento se referia, então mal se podem tomar decisão sobe situações que não se conhecem. Na medida que se conheçam, as respectivas jurisdições poderão fazer o próprio”.
Com tradução de Wagner Fernandes de Azevedo para IHU Online. A foto é meramente ilustrativa.
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