Se Deus vê tudo, então ele é conveniente com a pedofilia dos sacerdotes
Pela primeira vez, o papa Francisco escreveu uma carta diretamente aos 1,2 bilhão de católicos do mundo pedindo ajuda no combate aos padres pedófilos.
A pedofilia está entranhada na história da Igreja Católica. Na antiguidade até papas tinham seus garotinhos.
Com a conveniência de Deus, que vê tudo, a pedofilia tem sido um pecado aceitável entre os sacerdotes. Entre eles, todos sabem quem molestam crianças, mas ninguém denuncia, para preservar a imagem da Igreja e evitar atritos com colegas.
O caso da Pensilvânia é um exemplo. É impossível que tantos padres viessem molestando crianças por longos anos sem que seus pares nada soubessem.
Todos sabiam, mas fingem desconhecimento.
Tem sido assim por séculos e por muitos outros anos assim permanecerá, em que pese os esforços de papas.
Por isso, aos católicos que queiram ajudar Francisco a combater a pedofilia só há uma forma: nunca deixarem uma criança sozinha com um padre, nem sequer no confessionário.
Pode parecer exagero, mas, no caso, antes pecar por excesso do que por negligência.
• Vaticano sabia de casos de padres predadores da Pensilvânia desde 1963
• Manual da Igreja Católica dos EUA orienta como acobertar estupradores
• Memórias
PAULO LOPES
jornalista, trabalhou na
Folha de S.Paulo, Diário Popular,
Abril e em outras publicações
Até então, o papa vinha tratando do assunto com cardeais e bispos, sem o resultado esperado porque a hierarquia da Igreja em vários países tem mantido em gavetas profundas casos de pedofilia, permitindo que tarados, impunes, convivam com crianças.
É o que ocorre nas dioceses da Pensilvânia (EUA), onde um relatório da Justiça identificou 300 padres que violentaram pelo menos 1.000 crianças nas últimas décadas.
Francisco só resolveu agora falar “diretamente” com os católicos sobre os depredadores sexuais da Igreja após a repercussão do relatório dos abusos dos padres daquele Estado.
"Nós negligenciamos e abandonamos os pequenos”, admitiu Francisco, falando o que todos já sabiam.
É o que ocorre nas dioceses da Pensilvânia (EUA), onde um relatório da Justiça identificou 300 padres que violentaram pelo menos 1.000 crianças nas últimas décadas.
Francisco só resolveu agora falar “diretamente” com os católicos sobre os depredadores sexuais da Igreja após a repercussão do relatório dos abusos dos padres daquele Estado.
"Nós negligenciamos e abandonamos os pequenos”, admitiu Francisco, falando o que todos já sabiam.
Padres abusivos aceleram o declínio da Igreja Católica |
A pedofilia está entranhada na história da Igreja Católica. Na antiguidade até papas tinham seus garotinhos.
Com a conveniência de Deus, que vê tudo, a pedofilia tem sido um pecado aceitável entre os sacerdotes. Entre eles, todos sabem quem molestam crianças, mas ninguém denuncia, para preservar a imagem da Igreja e evitar atritos com colegas.
O caso da Pensilvânia é um exemplo. É impossível que tantos padres viessem molestando crianças por longos anos sem que seus pares nada soubessem.
Todos sabiam, mas fingem desconhecimento.
Tem sido assim por séculos e por muitos outros anos assim permanecerá, em que pese os esforços de papas.
Por isso, aos católicos que queiram ajudar Francisco a combater a pedofilia só há uma forma: nunca deixarem uma criança sozinha com um padre, nem sequer no confessionário.
Pode parecer exagero, mas, no caso, antes pecar por excesso do que por negligência.
O que os católicos têm a fazer é gritar: "Corram, crianças, corram, tem padre por perto!"
• Manual da Igreja Católica dos EUA orienta como acobertar estupradores
• Memórias
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