Camila e Juana preenchem formulário de desligamento formal da religião |
Com divulgação nas redes sociais, a campanha surgiu em consequência da “onda verde”, como é chamado o movimento no país pela descriminação do aborto.
Como os senadores rejeitaram a liberação do aborto até a 14ª semana de gestação, e muito deles votaram assumindo abertamente suas convicções religiosas, a CAEL acredita que o interesse pela apostasia vai continuar.
Trata-se de uma atitude política, além de pessoal, disse Fernando Lozada, um dos dirigentes da CAEL.
Em 8 de agosto de 2018 — um dia antes, portanto, da votação do Senado sobre a questão do aborto —, houve fila diante de uma mesa que a coalizão pôs na Avenida de Mayo, Buenos Aires, para encaminhamento de pedidos de apostasia.
Os interessados só precisam preencher um formulário e entregar uma fotocópia de seu documento de identidade, e a CAEL enviará o pedido de desligamento da Igreja para a paróquia de cada um.
Camila Belén Scalisi (na foto acima à esquerda), que estava fazendo companhia na fila a sua amiga Juana Mujica, afirmou que sente a pressão religiosa contra o aborto e outros temas já em sua casa. Seu pai é pastor.
A professora Marcela Brusa, 58, também da CAEL, acha importante o movimento da apostasia porque “a Igreja usa o número de batizados para reivindicar privilégios do Estado”.
Entre esses privilégios, a partir de uma estimativa do número de batizados, a Igreja Católica recebe anualmente 20 bilhões de pesos.
Com informação e foto do site Infobae.
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