Com a velocidade da Parker, trajeto de Nova Iorque a Tóquio poderia ser feito em 1 minuto |
A Nasa lançou com sucesso neste domingo, 12 de agosto de 2018, uma sonda que tem como objetivo chegar mais perto do que jamais se chegou do Sol, transitando pela chamada coroa solar.
A missão, classificada pela agência espacial americana como a primeira a "tocar o Sol", deve ajudar a esclarecer os mistérios do astro.
Um foguete decolou com a sonda Parker Solar Probe a bordo às 3h31 (hora local) a partir da base de Cabo Canaveral, na Flórida, após o adiamento da decolagem no sábado por problemas técnicos.
A nave não tripulada vai rumar direto para a coroa solar, a camada mais externa da atmosfera do Sol. A sonda deve viajar a um máximo de 696 mil quilômetros por hora, velocidade jamais alcançada por um objeto feito pelo homem e equivalente a viajar de Nova York a Tóquio em um minuto.
A espaçonave chegará a uma distância de 6 milhões de quilômetros da estrela – quebrando o recorde atual, alcançado pela sonda Helios 2, em 1976, que ficou a cerca de 43 milhões de quilômetros do Sol.
Com o tamanho de um pequeno carro, a Parker Solar Probe tem uma "expectativa de vida" de sete anos. O seu escudo térmico, feito à base de carbono, permite-lhe resistir a temperaturas superiores a mil graus Celsius.
"Tudo o que posso dizer é: 'Uau, aqui vamos nós.' Estamos nos preparando para aprender nos próximos anos", afirmou o astrofísico Eugene Parker, de 91 anos, que foi homenageado com o nome da espaçonave.
Parker é o pai do conceito de vento solar, que a sonda se propõe observar mais a fundo. A espaçonave também deve ajudar a compreender tempestades geomagnéticas, que ameaçam redes elétricas na Terra. Entendendo melhor a natureza do Sol, cientistas esperam conseguir proteger melhor tanto essas redes quanto satélites e astronautas em órbita.
Entre os mistérios do Sol a serem desvendados estão: por que a coroa solar é centenas de vezes mais quente que a superfície do Sol e por que a atmosfera solar está constantemente se expandindo e acelerando?
Cientistas vinham planejando construir uma sonda como a Parker Solar Probe há mais de 60 anos, mas somente nos últimos anos a tecnologia do escudo de calor avançou o suficiente para ser capaz de proteger os instrumentos carregados pela espaçonave.
No total, a espaçonave deve fazer 24 aproximações do Sol na missão de sete anos, com orçamento de 1,5 bilhão de dólares.
Um foguete decolou com a sonda Parker Solar Probe a bordo às 3h31 (hora local) a partir da base de Cabo Canaveral, na Flórida, após o adiamento da decolagem no sábado por problemas técnicos.
A nave não tripulada vai rumar direto para a coroa solar, a camada mais externa da atmosfera do Sol. A sonda deve viajar a um máximo de 696 mil quilômetros por hora, velocidade jamais alcançada por um objeto feito pelo homem e equivalente a viajar de Nova York a Tóquio em um minuto.
A espaçonave chegará a uma distância de 6 milhões de quilômetros da estrela – quebrando o recorde atual, alcançado pela sonda Helios 2, em 1976, que ficou a cerca de 43 milhões de quilômetros do Sol.
Com o tamanho de um pequeno carro, a Parker Solar Probe tem uma "expectativa de vida" de sete anos. O seu escudo térmico, feito à base de carbono, permite-lhe resistir a temperaturas superiores a mil graus Celsius.
"Tudo o que posso dizer é: 'Uau, aqui vamos nós.' Estamos nos preparando para aprender nos próximos anos", afirmou o astrofísico Eugene Parker, de 91 anos, que foi homenageado com o nome da espaçonave.
Parker é o pai do conceito de vento solar, que a sonda se propõe observar mais a fundo. A espaçonave também deve ajudar a compreender tempestades geomagnéticas, que ameaçam redes elétricas na Terra. Entendendo melhor a natureza do Sol, cientistas esperam conseguir proteger melhor tanto essas redes quanto satélites e astronautas em órbita.
Entre os mistérios do Sol a serem desvendados estão: por que a coroa solar é centenas de vezes mais quente que a superfície do Sol e por que a atmosfera solar está constantemente se expandindo e acelerando?
Cientistas vinham planejando construir uma sonda como a Parker Solar Probe há mais de 60 anos, mas somente nos últimos anos a tecnologia do escudo de calor avançou o suficiente para ser capaz de proteger os instrumentos carregados pela espaçonave.
No total, a espaçonave deve fazer 24 aproximações do Sol na missão de sete anos, com orçamento de 1,5 bilhão de dólares.
Com informações da Nasa e vídeos do Youtube e ilustração de simulação da aproximação da sonda ao Sol.
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