De acordo com as acusações, os estupros ocorriam em rituais de iniciação |
[notícia]
A Polícia Civil do Rio indiciou três líderes religiosos da Ilha do Governador sob a acusação de abuso de fiéis em rituais de “iniciação tântrica”, e o Ministério Público Estadual os denunciou à Justiça.
Trata-se de Marcelo Antonio Marques Prazeres, Leonardo Campello Ribeiro e Jayson Garrido de Oliveira.
Eles são, respectivamente, presidente, vice-presidente e médium ativo do CESL (Centro Espiritualista Semeadores da Luz).
De acordo com as denúncias, os médiuns abusavam de mulheres e homens quando incorporavam o "Caboclo Pena Branca", "Preta-Velha Maria Conga", "Vovô-Rei Congo de Aruanda", "Boiadeiro Urubizara", “Exu Caveira”, entre outras entidades.
Na lista das vítimas aparece uma adolescente de 15 anos.
Apenas Marques teriam violentado cerca de 100 pessoas entre 2009 e 2016.
O médium convencia as vítimas com o argumento de que tivera com elas relações sexuais em vidas passadas.
Em pelo menos em um caso, Marques alegou que precisava penetrar um fiel para que ele obtivesse “maior evolução espiritual”.
Até este momento, os acusados não falaram com a imprensa para dar a sua versão.
O CESL faz uma pregação misturando cristianismo gnóstico, umbanda, candomblé e crenças orientais.
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