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Queda no dízimo faz Universal cortar R$ 120 milhões de horário de TV

Parece ter demorado, mas a crise da economia brasileira atingiu a poderosa Igreja Universal do Reino de Deus, que cortou em torno de 35% a verba de compra de horário em emissoras de TV.

Houve queda na coleta de dízimo e nas doações.

Verba para "Fala que te escuto",
da Record, foi mantida

A Universal nem sequer admite falar no assunto, mas o fato é que os seguidores da igreja encontram-se na faixa da população que mais está sendo afetada pelo desemprego.

Dos R$ 800 milhões previstos para o investimento de 2018, a Universal suprimiu R$ 120 milhões e poderá aprofundar o corte, se a arrecadação de dinheiro não reagir.

O corte priorizou as emissoras regionais e antigas parceiras da Universal, como a TV Gazeta, de São Paulo, que alugava horário para igreja havia 16 anos.


Ao menos por ora a Universal vai manter o valor de R$ 500 milhões anuais de seu contrato com a TV Record, emissora do grupo de empresas do líder da igreja, bispo Edir Macedo.

O professor da USP Ricardo Mariano, de religião, analisa que, além da crise econômica, a Universal tem feito pesado investimento para atrair jovens, como a criação de plataforma na internet, sem que haja resultados compensadores.

Embora o desempenho da economia esteja abalando até mesmo as empresas mais sólidas, a Universal não reconhece oficialmente estar com problemas em suas contas.

Diz apenas que está havendo uma redistribuição de verba.

Com informações de Daniel Castro e Rui Dantas, do Notícias da TV.


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