Com 64,8% dos votos, um referendo descriminalizou na Irlanda a blasfêmia, que era tida como uma “declaração sediciosa ou indecente” contra crenças religiosas.
O referendo foi realizado no dia 26 de outubro de 2018, juntamente com a votação presidencial que reelegeu Michael D Higgins.
O resultado poderia ter sido mais expressivo contra a lei se tivesse havido uma campanha, além dos poucos debates na imprensa.
A maioria dos irlandeses já tinha com certo a derrubada da lei, que nunca foi aplicada.
Em 2017, católicos pediram o enquadramento o comediante britânico Sthephen Fry por ter ele ter dito em um programa de entrevista da Irlanda que, se Deus existisse e fosse colocado diante dele, diria que é “monstruoso”, “egoísta” e “maníaco”.
Se condenado, o ator poderia ter pagado uma multa equivalente a mais de R$ 100 mil.
Na época, a polícia nem sequer abriu uma investigação porque o “número de pessoas indignadas não era substancial”.
O primeiro-ministro Leo Varadkar, que apoiou a remoção da criminalização da blasfêmia, disse que a Constituição da Irlanda está sendo reformulada para o que se espera de uma “República do Século 21”.
O país já legalizou o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Relatório de 2017 da Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos EUA mostra que 71 países têm leis que criminalizam a blasfêmia. O Brasil é um deles. O artigo 208 do Código Penal não permite que se zombe de crenças religiões.
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A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
O referendo foi realizado no dia 26 de outubro de 2018, juntamente com a votação presidencial que reelegeu Michael D Higgins.
O resultado poderia ter sido mais expressivo contra a lei se tivesse havido uma campanha, além dos poucos debates na imprensa.
A maioria dos irlandeses já tinha com certo a derrubada da lei, que nunca foi aplicada.
Lei da blasfêmia nunca chegou a se aplicada, mas ainda assim sua derrubada coloca a Irlanda no século 21 |
Em 2017, católicos pediram o enquadramento o comediante britânico Sthephen Fry por ter ele ter dito em um programa de entrevista da Irlanda que, se Deus existisse e fosse colocado diante dele, diria que é “monstruoso”, “egoísta” e “maníaco”.
Se condenado, o ator poderia ter pagado uma multa equivalente a mais de R$ 100 mil.
Na época, a polícia nem sequer abriu uma investigação porque o “número de pessoas indignadas não era substancial”.
O primeiro-ministro Leo Varadkar, que apoiou a remoção da criminalização da blasfêmia, disse que a Constituição da Irlanda está sendo reformulada para o que se espera de uma “República do Século 21”.
O país já legalizou o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Relatório de 2017 da Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos EUA mostra que 71 países têm leis que criminalizam a blasfêmia. O Brasil é um deles. O artigo 208 do Código Penal não permite que se zombe de crenças religiões.
Com informações do The Independent e de outras fontes.
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