por Eduardo Banks
para Paulopes
O primeiro processo, na 46ª Vara Cível do Rio, já tinha sido julgado extinto, pelo não recolhimento das custas e taxa judiciária (por um possível descuido, deixou-se de condenar o Centro Dom Bosco em honorários de sucumbência, e os advogados do "Porta dos Fundos" não reivindicaram o seu direito).
Em 14 de setembro, foi julgado improcedente o segundo processo, que tramita na 22ª Vara Cível da Comarca da Capital, com o pedido de retirada da internet do vídeo "Ele está no meio de nós", com mais de 2 milhões de visualizações, até agora. Ainda cabe recurso.
Já em 28 de agosto, a 30ª Vara Cível também indeferiu a gratuidade de justiça pedida pelo Centro Dom Bosco, agora no terceiro processo que o grupo de católicos conservadores move contra o coletivo de humoristas.
A Juíza Sylvia Therezinha Hausen de Arêa Leão também indeferiu o pedido de Tutela de Urgência para retirada do vídeo "Corpo de Cristo". O vídeo já foi acessado mais de 1 milhão de vezes.
Ao que tudo indica, fecha-se o cerco, e a perseguição judicial que Centro Dom Bosco iniciou contra o Porta dos Fundos se voltou contra seu próprio causador.
Em breve não mais ouviremos falar nas iniciativas conservadoras do Centro Dom Bosco.
A Justiça está do lado da liberdade de expressão, e não deste ou daquele grupo, o que os religiosos que pretendem fazer ativismo judicial deveriam saber, antes de se lançarem com ações judiciais infundadas para tentar obrigar o restante do mundo a acatar as suas próprias crendices.
Eles formam derrotados.
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