O STF (Supremo Tribunal Federal) vai ter de zelar pela Constituição, especialmente agora, para impedir que a evangelização da política brasileira desrespeite direitos individuais, civis e fundamentais.
A afirmação é da antropóloga Débora Diniz (foto abaixo), que é militante dos direitos da mulher e da laicidade de Estado.
Ela diz que a teocratização da política brasileira começou há pelo menos uma década, mas o que se tem agora, com o presidente Jair Bolsonaro, é a instalação de “um populismo evangélico com um aceno militar”.
Débora Diniz indaga, por exemplo, a que “família” Bolsonaro diz defender porque a sociedade brasileira mudou nas últimas décadas.
“Hoje as mulheres são chefes de família, pegam um transporte público que é um horror e não há creche para seus filhos”, diz.
“Estamos falando da família do passado? Da família em que as mulheres eram violentadas, os homens tinham múltiplas famílias?”
Defensora da legalização do aborto e dos direitos dos homossexuais, a antropóloga tem sofrido ameaçada de morte de fundamentalistas religiosos.
Ela pediu licença da Universidade de Brasília, onde é professora do curso de direito, foi incluída no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos do governo e saiu do Brasil.
Com informação de Paloma Oliveto, com foto de Carlos Moura/SCO/STF.
Aviso de novo post por e-mail
Polícia identifica fanático religioso que fez ameaça de morte a Débora Diniz
Religião na escola estimula a intolerância, diz antropóloga
Ensino religioso é armadilha para catequizar, diz antropóloga
Objeção de consciência não justifica discriminação religiosa
A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
A afirmação é da antropóloga Débora Diniz (foto abaixo), que é militante dos direitos da mulher e da laicidade de Estado.
Débora Diniz saiu do país porque sofre ameaças de morte |
Ela diz que a teocratização da política brasileira começou há pelo menos uma década, mas o que se tem agora, com o presidente Jair Bolsonaro, é a instalação de “um populismo evangélico com um aceno militar”.
Débora Diniz indaga, por exemplo, a que “família” Bolsonaro diz defender porque a sociedade brasileira mudou nas últimas décadas.
“Hoje as mulheres são chefes de família, pegam um transporte público que é um horror e não há creche para seus filhos”, diz.
“Estamos falando da família do passado? Da família em que as mulheres eram violentadas, os homens tinham múltiplas famílias?”
Defensora da legalização do aborto e dos direitos dos homossexuais, a antropóloga tem sofrido ameaçada de morte de fundamentalistas religiosos.
Ela pediu licença da Universidade de Brasília, onde é professora do curso de direito, foi incluída no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos do governo e saiu do Brasil.
Com informação de Paloma Oliveto, com foto de Carlos Moura/SCO/STF.
Aviso de novo post por e-mail
Polícia identifica fanático religioso que fez ameaça de morte a Débora Diniz
Religião na escola estimula a intolerância, diz antropóloga
Ensino religioso é armadilha para catequizar, diz antropóloga
Objeção de consciência não justifica discriminação religiosa
A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
Comentários
Postar um comentário