[opinião]
Nestes tempos em que se prega na política que “Deus está acima de tudo”, o professor de filosofia e jornalista Gabriel Filipe (foto abaixo) lança um livro oportuno, porque coloca o sobrenatural em seu devido lugar.
O nome do livro é “Deuses, fantasmas e outros mitos: o pensamento mágico no jogo das lacunas”.
O desenvolvimento da ciência acelerou-se nos últimos anos, e hoje em dia, conta Filipe, o agricultor, por exemplo, recorre à meteorologia para saber se vai chover, dispensando, assim, a consulta a entes sobrenaturais ou a pessoas com poderes adivinhatórios. Quem insistir nos métodos antigos arcará com prejuízos.
O problema é que muitas pessoas (a maioria?) ainda não acredita na “meteorologia”, ou seja, nas comprovações e evidências da ciência, e se apegam às pseudociências e crendices mantidas por embusteiros de toda a sorte.
No livro, Felipe diz por que as pessoas não conseguem se livrar de suas crenças e sobre o preço que elas pagam por isso. Há quem prefere orar a tomar uma vacina, por exemplo.
Com o apoio da filosofia, "Deuses, fantasmas e outros mitos”, como é de se esperar de um livro com esse tema, apresenta a causa e o efeito dessas assombrações e as suas sequelas físicas e psíquicas, muitas vezes irremediáveis.
O livro, assim, expõe um vasto contexto de ignorância da qual se nutrem os charlatões, e o Brasil é farto desse tipo de gente, como se sabe.
Trata-se, portanto, de um livro essencial nestes tempos marcados pelo reagrupamento das forças do obscurantismo, porque o que existe em suas páginas é, sobretudo, uma defesa da ciência, que sem a qual não há salvação para a humanidade.
Felipe escreve: "Muitos críticos da ciência alegam que o pensamento científico esvazia a beleza do mundo. Faço parte do grupo que pensa exatamente o oposto. Considero que a beleza é um atributo que só pode ser empregado à coisa em si, e não na idealização que temos dela, caso contrário, correríamos o risco de exaltar o vício e maldizer a virtude".
O livro será lançado em janeiro de 2019 e já pode ser reservado pelo Catarse, site de financiamento coletivo.
Com informação do livro e de outras fontes e imagens de divulgação.
Aviso de novo post por e-mail
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Se dependesse só da crença, não haveria civilização, diz Shermer
Cidades habilitam benzedeiras como agentes de saúde pública
Maomé receitava urina de camelo como remédio
A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
Nestes tempos em que se prega na política que “Deus está acima de tudo”, o professor de filosofia e jornalista Gabriel Filipe (foto abaixo) lança um livro oportuno, porque coloca o sobrenatural em seu devido lugar.
O nome do livro é “Deuses, fantasmas e outros mitos: o pensamento mágico no jogo das lacunas”.
O desenvolvimento da ciência acelerou-se nos últimos anos, e hoje em dia, conta Filipe, o agricultor, por exemplo, recorre à meteorologia para saber se vai chover, dispensando, assim, a consulta a entes sobrenaturais ou a pessoas com poderes adivinhatórios. Quem insistir nos métodos antigos arcará com prejuízos.
Livro aponta a causa e os efeitos das crendices |
O problema é que muitas pessoas (a maioria?) ainda não acredita na “meteorologia”, ou seja, nas comprovações e evidências da ciência, e se apegam às pseudociências e crendices mantidas por embusteiros de toda a sorte.
No livro, Felipe diz por que as pessoas não conseguem se livrar de suas crenças e sobre o preço que elas pagam por isso. Há quem prefere orar a tomar uma vacina, por exemplo.
Com o apoio da filosofia, "Deuses, fantasmas e outros mitos”, como é de se esperar de um livro com esse tema, apresenta a causa e o efeito dessas assombrações e as suas sequelas físicas e psíquicas, muitas vezes irremediáveis.
O livro, assim, expõe um vasto contexto de ignorância da qual se nutrem os charlatões, e o Brasil é farto desse tipo de gente, como se sabe.
Trata-se, portanto, de um livro essencial nestes tempos marcados pelo reagrupamento das forças do obscurantismo, porque o que existe em suas páginas é, sobretudo, uma defesa da ciência, que sem a qual não há salvação para a humanidade.
Felipe escreve: "Muitos críticos da ciência alegam que o pensamento científico esvazia a beleza do mundo. Faço parte do grupo que pensa exatamente o oposto. Considero que a beleza é um atributo que só pode ser empregado à coisa em si, e não na idealização que temos dela, caso contrário, correríamos o risco de exaltar o vício e maldizer a virtude".
O livro será lançado em janeiro de 2019 e já pode ser reservado pelo Catarse, site de financiamento coletivo.
Com informação do livro e de outras fontes e imagens de divulgação.
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