[opinião]
Ao se referir indiretamente a Fernando Haddad (PT), que disputou as eleições presidenciais, o deputado Hidekazu Takayama (PSC-PR), líder da Frente Evangélica, expôs um preconceito.
Ele disse que, “para ateu, mentir não é falta de caráter”.
A afirmação de Takayma segue o mesmo sentido da “acusação” feita a Haddad, durante a campanha eleitoral, de que ele é ateu.
Certamente, o candidato petista perdeu votos por causa da “acusação”, porque, como se sabe, para a maioria dos brasileiros é preciso acreditar em Deus para ser bom.
O suposto ateísmo de Haddad foi usado pela campanha de Bolsonaro na TV, e o PT chegou a pedir à Justiça Eleitoral veto a isso.
A Justiça não aceitou a demanda argumentando que a campanha bolsonarista estava se atendo a comentários da imprensa.
Eu acho que Haddad, em vez de recorrer à Justiça, deveria ter declarado que não é ateu e que, se fosse, não faria a mínima diferença em sua candidatura, porque crer ou não em Deus não é certificado de honestidade e competência.
Se assim tivesse agido, Haddad marcaria um ponto contra a discriminação aos ateus, ressaltando a importância da laicidade do Estado brasileiro. Ele não o fez, e o preconceito passou despercebido.
Com foto de Rovena Rosa, da Agência Brasil.
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A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
Ao se referir indiretamente a Fernando Haddad (PT), que disputou as eleições presidenciais, o deputado Hidekazu Takayama (PSC-PR), líder da Frente Evangélica, expôs um preconceito.
Ele disse que, “para ateu, mentir não é falta de caráter”.
A afirmação de Takayma segue o mesmo sentido da “acusação” feita a Haddad, durante a campanha eleitoral, de que ele é ateu.
Haddad reagiu à "acusação" de que é ateu |
Certamente, o candidato petista perdeu votos por causa da “acusação”, porque, como se sabe, para a maioria dos brasileiros é preciso acreditar em Deus para ser bom.
O suposto ateísmo de Haddad foi usado pela campanha de Bolsonaro na TV, e o PT chegou a pedir à Justiça Eleitoral veto a isso.
A Justiça não aceitou a demanda argumentando que a campanha bolsonarista estava se atendo a comentários da imprensa.
Eu acho que Haddad, em vez de recorrer à Justiça, deveria ter declarado que não é ateu e que, se fosse, não faria a mínima diferença em sua candidatura, porque crer ou não em Deus não é certificado de honestidade e competência.
Se assim tivesse agido, Haddad marcaria um ponto contra a discriminação aos ateus, ressaltando a importância da laicidade do Estado brasileiro. Ele não o fez, e o preconceito passou despercebido.
Com foto de Rovena Rosa, da Agência Brasil.
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