por Alex Rodrigues
para Agência Brasil
O médium goiano João Teixeira de Faria, o João de Deus, prestou depoimento hoje (26 de dezembro de 2018) aos promotores da força-tarefa criada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), que investiga as acusações de crimes sexuais.
As acusações foram apresentadas por mulheres que afirmam que, ao buscar tratamento espiritual na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO), sofreram abusos sexuais.
João de Deus está detido em caráter preventivo no Núcleo de Custódio do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, nos arredores da capital goiana, desde o dia 16 de dezembro de 2018.
Alegando inocência, ele já recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar obter o direito de deixar a unidade prisional e cumprir prisão preventiva domiciliar, com o uso de tornozeleira. O recurso ao STF foi apresentado após o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negarem habeas corpus ao médium.
O médium deixou o complexo prisional cercado por forte esquema de segurança e chegou ao MP-GO por volta das 10 horas. Saiu cerca de duas horas depois e o teor de seu depoimento não foi divulgado.
Até a última sexta-feira (21), a força-tarefa já contabilizava 596 contatos feitos por supostas vítimas por e-mail ou telefone. Destes, foram identificadas 255 possíveis vítimas, das quais 75 já haviam sido ouvidas formalmente até a mesma data. Segundo o MP-GO, 23 das 255 possíveis vítimas tinham entre 9 e 14 anos por ocasião dos fatos.
Entre as supostas vítimas identificadas, 39 são de Brasília e as outras de Goiás (21), do Rio Grande do Sul (20), Espírito Santos (11), Minas Gerais (15), Rio de Janeiro (7), Paraná (6), Santa Catarina (4), Mato Grosso (3), Mato Grosso do Sul (1), Maranhão (1), Pernambuco (1), Piauí (1) e Tocantins (1).
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A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
para Agência Brasil
O médium goiano João Teixeira de Faria, o João de Deus, prestou depoimento hoje (26 de dezembro de 2018) aos promotores da força-tarefa criada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), que investiga as acusações de crimes sexuais.
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Ao centro, João de Deus dias antes de ser preso |
Alegando inocência, ele já recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar obter o direito de deixar a unidade prisional e cumprir prisão preventiva domiciliar, com o uso de tornozeleira. O recurso ao STF foi apresentado após o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negarem habeas corpus ao médium.
O médium deixou o complexo prisional cercado por forte esquema de segurança e chegou ao MP-GO por volta das 10 horas. Saiu cerca de duas horas depois e o teor de seu depoimento não foi divulgado.
Até a última sexta-feira (21), a força-tarefa já contabilizava 596 contatos feitos por supostas vítimas por e-mail ou telefone. Destes, foram identificadas 255 possíveis vítimas, das quais 75 já haviam sido ouvidas formalmente até a mesma data. Segundo o MP-GO, 23 das 255 possíveis vítimas tinham entre 9 e 14 anos por ocasião dos fatos.
Entre as supostas vítimas identificadas, 39 são de Brasília e as outras de Goiás (21), do Rio Grande do Sul (20), Espírito Santos (11), Minas Gerais (15), Rio de Janeiro (7), Paraná (6), Santa Catarina (4), Mato Grosso (3), Mato Grosso do Sul (1), Maranhão (1), Pernambuco (1), Piauí (1) e Tocantins (1).
Entre as mensagens recebidas pelo MP estadual há também mulheres que vivem no exterior: nos Estados Unidos (4), Austrália (3), Alemanha (1), Bélgica (1), Bolívia (1) e Itália (1).
João de Deus só deve voltar a prestar depoimento à Polícia Civil depois de novas diligências, incluindo oitivas de testemunhas.
Com foto da Agência Brasil.
João de Deus só deve voltar a prestar depoimento à Polícia Civil depois de novas diligências, incluindo oitivas de testemunhas.
Com foto da Agência Brasil.
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