[opinião]
Nos discursos de posse, Jair Bolsonaro falou em Deus várias vezes. Foi repetido o bordão da campanha eleitoral de que “Brasil acima de todos, Deus acima de tudo”.
O presidente vai ter de entender quanto antes melhor que em país laico o que está acima de tudo é a Constituição, mesmo que o prólogo dela faça menção a Deus.
Em país cujo regime é a democracia laica, cada cidadão pode ter a religião que quiser, mas o governo tem de agir com isenção, à margem de qualquer crenças religiosas, de dogmas, de livro sagrado, mesmo aquele tido como o da maioria da população.
Enquanto Bolsonaro e ministros como Ernesto Araújo (Exterior) e Damares Alves (Direitos Humanos) estiverem pregando o cristianismo, dá para ir suportando, porque a Constituição garante a todos o direito à religião, embora isso devesse se ater ao espaço privado de cada um, principalmente por parte de pessoas que temporariamente estejam investidas de função no Estado.
Damares pode continuar dizendo que viu Jesus subindo em um pé de goiaba e Araújo, que a divina providência "uniu as ideias de Olavo de Carvalho à determinação e ao patriotismo de Jair Bolsonaro".
O problema vai ser quando o governo tomar decisões contaminadas pela crença religiosa, como a transferência da embaixada do Brasil de Israel de Tel Aviv para Jerusalém, conforme desejo dos evangélicos.
Espera-se que o Ministério Público aja rápido contra esse tipo de coisa. Não só em defesa do Estado laico, mas pela manutenção de boas relações com os árabes, que são grandes comprados do frango brasileiro, e todos os povos.
Com informação das agências.
Aviso de novo post por e-mail
Em Estado laico ninguém pode impor sua religião à sociedade
Políticos adotam pregação de pastores, e Estado laico tende a desaparecer
Estado laico deve proteger todo tipo de família, diz advogado
Não há diferença entre Damares e fundamentalistas islâmicos, diz sociólogo
A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
Nos discursos de posse, Jair Bolsonaro falou em Deus várias vezes. Foi repetido o bordão da campanha eleitoral de que “Brasil acima de todos, Deus acima de tudo”.
O presidente vai ter de entender quanto antes melhor que em país laico o que está acima de tudo é a Constituição, mesmo que o prólogo dela faça menção a Deus.
Em país laico, é a Constituição que está acima de Deus |
Em país cujo regime é a democracia laica, cada cidadão pode ter a religião que quiser, mas o governo tem de agir com isenção, à margem de qualquer crenças religiosas, de dogmas, de livro sagrado, mesmo aquele tido como o da maioria da população.
Enquanto Bolsonaro e ministros como Ernesto Araújo (Exterior) e Damares Alves (Direitos Humanos) estiverem pregando o cristianismo, dá para ir suportando, porque a Constituição garante a todos o direito à religião, embora isso devesse se ater ao espaço privado de cada um, principalmente por parte de pessoas que temporariamente estejam investidas de função no Estado.
Damares pode continuar dizendo que viu Jesus subindo em um pé de goiaba e Araújo, que a divina providência "uniu as ideias de Olavo de Carvalho à determinação e ao patriotismo de Jair Bolsonaro".
O problema vai ser quando o governo tomar decisões contaminadas pela crença religiosa, como a transferência da embaixada do Brasil de Israel de Tel Aviv para Jerusalém, conforme desejo dos evangélicos.
Espera-se que o Ministério Público aja rápido contra esse tipo de coisa. Não só em defesa do Estado laico, mas pela manutenção de boas relações com os árabes, que são grandes comprados do frango brasileiro, e todos os povos.
Com informação das agências.
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