A pastora Damares Alves tentou em 2012 impedir que uma jovem com câncer fizesse aborto. O procedimento foi autorizado pela Justiça porque a gestante de seis semanas corria risco de morte e havia também a possibilidade de malformação no feto.
Em novembro daquele ano, a evangélica Jéssica da Mata Silva (foto) retirou um tumor raro no pulmão.
Quando precisou continuar o tratamento, com quimioterapia e rádio, ela descobriu que estava grávida e seria perigoso fazê-lo.
A jovem optou pelo aborto porque não quis correr risco morrer, podendo, assim, continuar a criar o filho de seu primeiro relacionamento.
Então assessora da bancada evangélica, Damares tentou obter do Superior Tribunal de Justiça uma liminar para derrubar a autorização que Jéssica tinha obtido em 6 de março de 2013 do Tribunal de Justiça de Goiás.
Damares argumentou que o feto estava "ameaçado no seu direito de ir e vir e, mais que isso, em seu direito à vida."
Embora fosse a maior interessada, Jéssica não ficou sabendo do caso porque o pedido da pastora tramitou sob o segredo de justiça.
A liminar foi mantida, e hoje a jovem continua sua luta contra o câncer — o tumor voltou 32 vezes.
Recentemente, a jovem ficou surpresa ao saber que Damares tentou prejudicá-la e que a pastora tinha se tornado a ministra da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos.
“Acho que ela [Damares] não é humana”, disse a Jéssica."No meu caso, não é que eu queria fazer um aborto. Era por causa da doença.”
“Acho que ela não tem ninguém na família que já passou pelo problema do câncer. Desejo que ela nunca passe por isso."
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A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
Na época, Jéssica nem soube que a pastora tentou prejudicá-la |
Em novembro daquele ano, a evangélica Jéssica da Mata Silva (foto) retirou um tumor raro no pulmão.
Quando precisou continuar o tratamento, com quimioterapia e rádio, ela descobriu que estava grávida e seria perigoso fazê-lo.
A jovem optou pelo aborto porque não quis correr risco morrer, podendo, assim, continuar a criar o filho de seu primeiro relacionamento.
Então assessora da bancada evangélica, Damares tentou obter do Superior Tribunal de Justiça uma liminar para derrubar a autorização que Jéssica tinha obtido em 6 de março de 2013 do Tribunal de Justiça de Goiás.
Damares argumentou que o feto estava "ameaçado no seu direito de ir e vir e, mais que isso, em seu direito à vida."
Embora fosse a maior interessada, Jéssica não ficou sabendo do caso porque o pedido da pastora tramitou sob o segredo de justiça.
A liminar foi mantida, e hoje a jovem continua sua luta contra o câncer — o tumor voltou 32 vezes.
Recentemente, a jovem ficou surpresa ao saber que Damares tentou prejudicá-la e que a pastora tinha se tornado a ministra da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos.
“Acho que ela [Damares] não é humana”, disse a Jéssica."No meu caso, não é que eu queria fazer um aborto. Era por causa da doença.”
“Acho que ela não tem ninguém na família que já passou pelo problema do câncer. Desejo que ela nunca passe por isso."
Com informação da Vice e foto do Instragam.
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