A Justiça do Trabalho de Paraíba condenou a Igreja Católica a pagar indenização de R$ 12 milhões por exploração sexual contra menores de idade, envolvendo sacerdotes da Arquidiocese daquele Estado.
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A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
São os sacerdotes Jaelson Alves de Andrade, Ednaldo Araújo dos Santos, Severino Melo e Rui da Silva Braga e o bispo emérito de Paraíba, dom Aldo Pagotto.
Todos afirmam que são inocentes;
Mediante pagamentos, de acordo com o Ministério Público do Trabalho, os sacerdotes mantiveram relações sexuais com menores de idade — flanelinhas, coroinhas e seminaristas.
Entre si, os sacerdotes se chamam de apelidos, como "Louca da Diocese", "Monja Vanessa", "Roela Creca", "Belinha", "Carlinha" e "Cacá".
Pagotto era o “Dom Trepa”.
Funcionários da Arquidiocese e fiéis tinham conhecimento das atividades sexuais dos padres.
Em 2014, uma fiel escreveu para um sacerdote no qual confiava uma carta contando o que vinha ocorrendo em igrejas, mas nenhuma medida foi tomada pela Arquidiocese. A situação mudou quando a carta se tornou pública, propagando-se na internet.
O processo está sob segredo de justiça, mas o “Fantástico” de 20 de janeiro de 2019 apresentou uma entrevista com a autora da carta.
“Fiquei incomodada diante de tantas coisas”, disse ela. “Por ser católica, terminei tendo essa vontade de fazer tudo isso.”
O programa da TV Globo também ouviu um ex-seminarista que sofreu abordagem de três dos quatro padres citados quando tinha 17 anos e meio.
Ele afirmou que acabou cedendo porque os padres davam a percepção de que “passando por esse processo você conseguiria chegar a ser padre”.
“Era uma troca de favores.”
Hoje com 27 anos, ele afirmou que desistiu de ser padre para não se tornar mais um sacerdote pedófilo.
O "Fantástico" também entrevistou um homem que trabalhou por 30 anos para a Igreja Católica de Paraíba e acompanhava o que ocorria nos bastidores.
“Passaram três bispos e cinco padres no tempo que eu estive lá [em uma catedral]”, disse.
“O padre Jaelson levava coroinhas e outros meninos para dormir com ele nos quartos que ficam atrás da igreja. Os meninos iam embora de manhã cedo. Ele pagava lanches para os meninos e também dava roupas como um agrado”, afirmou.
“Eu já cheguei a pegar padre Jaelson tendo relação sexual com menor de idade dentro da igreja.”
Um empresário, que também consta como testemunha no processo, contou ao “Fantástico” que o padre Jaelson só aceitava meninos como coroinhas, excluindo as garotas.
Disse ter sido procurado por um coroinha com a queixa de que o padre Jaelson tinha pedido para passar óleo no corpo dele.
“Outro coroinha me disse que teve um relacionamento com o padre dos 14 até os 21 anos.”
Na época, o empresário denunciou os padres a Pagotto, sem saber que o bispo era o “Dom Trepa”.
O processo contém ainda o depoimento de um flanelinha que trabalhava em torno da Catedral da Arquidiocese e recebia para ter relações sexuais com o padre Ednaldo.
O flanelinha foi assassinado em dezembro de 2016, e a polícia chegou a cogitar a possibilidade de ter sido uma queima de arquivo.
Em meados de 2016, dom Aldo Pagotto, então titular da Arquidiocese de Paraíba, pediu renúncia ao papa Francisco. Atualmente morando em Fortaleza, ele estaria sofrendo de câncer de próstata.
A Justiça do Trabalhou chegou ao valor de R$ 12 milhões de indenização calculando R$ 1 milhão para cada ano que dom Pagotto foi responsável pela Arquidiocese.
O dinheiro será destinado ao fundo da infância, da adolescência e a instituições que cuidam da recuperação de crianças que sofreram abuso sexual.
A Igreja Católica poderá recorrer da condenação.
O procurador do Trabalho Eduardo Varandas comentou que os adolescentes se tornaram vítimas porque “acreditaram naquela instituição [Igreja] como a representação de Deus”.
Com informação do Fantástico e de outras fontes.
Todos afirmam que são inocentes;
Condenação se deve à exploração sexual de menores por quatro padres e o bispo emérito de Paraíba |
Mediante pagamentos, de acordo com o Ministério Público do Trabalho, os sacerdotes mantiveram relações sexuais com menores de idade — flanelinhas, coroinhas e seminaristas.
Entre si, os sacerdotes se chamam de apelidos, como "Louca da Diocese", "Monja Vanessa", "Roela Creca", "Belinha", "Carlinha" e "Cacá".
Pagotto era o “Dom Trepa”.
Funcionários da Arquidiocese e fiéis tinham conhecimento das atividades sexuais dos padres.
Em 2014, uma fiel escreveu para um sacerdote no qual confiava uma carta contando o que vinha ocorrendo em igrejas, mas nenhuma medida foi tomada pela Arquidiocese. A situação mudou quando a carta se tornou pública, propagando-se na internet.
O processo está sob segredo de justiça, mas o “Fantástico” de 20 de janeiro de 2019 apresentou uma entrevista com a autora da carta.
“Fiquei incomodada diante de tantas coisas”, disse ela. “Por ser católica, terminei tendo essa vontade de fazer tudo isso.”
O programa da TV Globo também ouviu um ex-seminarista que sofreu abordagem de três dos quatro padres citados quando tinha 17 anos e meio.
Ele afirmou que acabou cedendo porque os padres davam a percepção de que “passando por esse processo você conseguiria chegar a ser padre”.
“Era uma troca de favores.”
Hoje com 27 anos, ele afirmou que desistiu de ser padre para não se tornar mais um sacerdote pedófilo.
O "Fantástico" também entrevistou um homem que trabalhou por 30 anos para a Igreja Católica de Paraíba e acompanhava o que ocorria nos bastidores.
“Passaram três bispos e cinco padres no tempo que eu estive lá [em uma catedral]”, disse.
“O padre Jaelson levava coroinhas e outros meninos para dormir com ele nos quartos que ficam atrás da igreja. Os meninos iam embora de manhã cedo. Ele pagava lanches para os meninos e também dava roupas como um agrado”, afirmou.
“Eu já cheguei a pegar padre Jaelson tendo relação sexual com menor de idade dentro da igreja.”
Um empresário, que também consta como testemunha no processo, contou ao “Fantástico” que o padre Jaelson só aceitava meninos como coroinhas, excluindo as garotas.
Disse ter sido procurado por um coroinha com a queixa de que o padre Jaelson tinha pedido para passar óleo no corpo dele.
“Outro coroinha me disse que teve um relacionamento com o padre dos 14 até os 21 anos.”
Na época, o empresário denunciou os padres a Pagotto, sem saber que o bispo era o “Dom Trepa”.
O processo contém ainda o depoimento de um flanelinha que trabalhava em torno da Catedral da Arquidiocese e recebia para ter relações sexuais com o padre Ednaldo.
O flanelinha foi assassinado em dezembro de 2016, e a polícia chegou a cogitar a possibilidade de ter sido uma queima de arquivo.
Em meados de 2016, dom Aldo Pagotto, então titular da Arquidiocese de Paraíba, pediu renúncia ao papa Francisco. Atualmente morando em Fortaleza, ele estaria sofrendo de câncer de próstata.
A Justiça do Trabalhou chegou ao valor de R$ 12 milhões de indenização calculando R$ 1 milhão para cada ano que dom Pagotto foi responsável pela Arquidiocese.
O dinheiro será destinado ao fundo da infância, da adolescência e a instituições que cuidam da recuperação de crianças que sofreram abuso sexual.
A Igreja Católica poderá recorrer da condenação.
O procurador do Trabalho Eduardo Varandas comentou que os adolescentes se tornaram vítimas porque “acreditaram naquela instituição [Igreja] como a representação de Deus”.
Com informação do Fantástico e de outras fontes.
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