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Juíza informa o STF que João de Deus não precisa de tratamento especial

do Metrópoles

A juíza plantonista de Abadiânia (GO), Marli de Fátima Naves, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) hoje (4 de 4 janeiro 2019 o médium João de Deus, 77, não precisa de tratamento de saúde especializado, conforme solicitaram os advogados dele.

O líder espiritual está preso desde 16 de dezembro, no Núcleo de Custódia do Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia (GO), após ser denunciado por centenas de mulheres de abuso sexual.

Advogados querem
 prisão domiciliar
 para o curandeiro

A defesa do médium pediu que ele fosse encaminhado ao hospital particular Santa Helena, na capital goiana, para ser acompanhado por um médico cardiologista.

No entanto, a magistrada informou que “não há, até a presente data, qualquer notícia de intercorrência apta a exigir atuação de médico especialista em cardiologia, sem olvidar que o paciente recebeu tratamento adequado aos sintomas apresentados e alegados”.

A solicitação de informações sobre a situação de João de Deus foi feita pelo presidente do STF, Dias Toffoli. Está nas mãos dele o pedido de habeas corpus feito pela defesa de João de Deus. 

Os advogados pedem que o médium seja beneficiado com a prisão domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica, alegando problemas de saúde.

Em resposta, a juíza disse que João de Deus recebeu visita de quatro advogados nesta manhã e não fez nenhuma queixa relacionada à saúde. Nessa quarta (2), o médium foi levado para atendimento médico fora da prisão devido a uma suspeita de infecção urinária e retornou ao cárcere de madrugada.

A defesa de João de Deus informou que ele tem passado mal com frequência dentro da unidade prisional, com dores no estômago e tonturas. O líder espiritual faz tratamento de um câncer no estômago desde 2016.

Com texto de Manoela Albuquerque.



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