por Vladimir Platonow
Agência Brasil, no Rio de Janeiro
O ex-governador Sérgio Cabral afirmou em 26 de fevereiro em 2019, durante depoimento ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, que membros da cúpula da Igreja Católica do Rio de Janeiro participaram de transações envolvendo pagamentos de propinas.
Cabral citou o arcebispo do Rio, cardeal dom Orani Tempesta, e outro sacerdote identificado como dom Paulo.
O depoimento foi registrado em vídeo ao qual a Agência Brasil teve acesso.
As propinas teriam a ver, segundo o ex-governador, com a organização social Pró-Saúde, que administra hospitais no Rio de Janeiro e em outros Estados.
O depoimento de Cabral foi pedido por ele e fez parte do último ato da Operação Fatura Exposta, que investigou pagamentos de propinas do setor de saúde a agentes públicos.
“Eu não tenho dúvida de que deve ter havido esquema de propina com a OS [Organização Social] da Igreja Católica, da Pró-Saúde. Eu não tenho dúvida. O dom Orani devia ter interesse nisso, com todo respeito ao dom Orani, mas ele tinha interesse nisso", disse Cabral a Bretas.
"Tinha o dom Paulo, que era padre, e tinha interesse nisso. E o Sérgio Côrtes nomeou a pessoa que era o gestor do Hospital São Francisco. Essa Pró Saúde certamente tinha esquema de recursos que envolvia religiosos. Não tenho a menor dúvida.”
A Igreja Católica respondeu em nota: “Sobre o depoimento do ex-governador, podemos afirmar que a Igreja Católica no Rio de Janeiro e seu arcebispo têm o único interesse que organizações sociais cumpram seus objetivos, na forma da lei, em vista do bem comum”.
A organização social Pró-Saúde disse em nota que colabora com a investigação e que, "em virtude do sigilo do processo, não se manifestará sobre os fatos".
Em outro trecho de seu depoimento, Cabral revelou que houve pagamento ao partido Solidariedade, para que este apoiasse, em 2014, a eleição de Luiz Fernando Pezão, que era vice-governador e secretário de Obras. O Solidariedade negou.
Aviso de novo post por e-mail
Arquidiocese acoberta responsável por desvio de R$ 2,3 milhões
Arquidiocese do Rio comprou apartamento de R$ 2,2 milhões
Polícia prende gang de batina. Abra a caixa preta, Igreja Católica!
Cartas confidenciais se referem à suposta corrupção no Vaticano
A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
Agência Brasil, no Rio de Janeiro
O ex-governador Sérgio Cabral afirmou em 26 de fevereiro em 2019, durante depoimento ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, que membros da cúpula da Igreja Católica do Rio de Janeiro participaram de transações envolvendo pagamentos de propinas.
Ex-governador disse não ter dúvida sobre o envolvimento de dom Orani Tempesta |
Cabral citou o arcebispo do Rio, cardeal dom Orani Tempesta, e outro sacerdote identificado como dom Paulo.
O depoimento foi registrado em vídeo ao qual a Agência Brasil teve acesso.
As propinas teriam a ver, segundo o ex-governador, com a organização social Pró-Saúde, que administra hospitais no Rio de Janeiro e em outros Estados.
O depoimento de Cabral foi pedido por ele e fez parte do último ato da Operação Fatura Exposta, que investigou pagamentos de propinas do setor de saúde a agentes públicos.
“Eu não tenho dúvida de que deve ter havido esquema de propina com a OS [Organização Social] da Igreja Católica, da Pró-Saúde. Eu não tenho dúvida. O dom Orani devia ter interesse nisso, com todo respeito ao dom Orani, mas ele tinha interesse nisso", disse Cabral a Bretas.
"Tinha o dom Paulo, que era padre, e tinha interesse nisso. E o Sérgio Côrtes nomeou a pessoa que era o gestor do Hospital São Francisco. Essa Pró Saúde certamente tinha esquema de recursos que envolvia religiosos. Não tenho a menor dúvida.”
A Igreja Católica respondeu em nota: “Sobre o depoimento do ex-governador, podemos afirmar que a Igreja Católica no Rio de Janeiro e seu arcebispo têm o único interesse que organizações sociais cumpram seus objetivos, na forma da lei, em vista do bem comum”.
A organização social Pró-Saúde disse em nota que colabora com a investigação e que, "em virtude do sigilo do processo, não se manifestará sobre os fatos".
Em outro trecho de seu depoimento, Cabral revelou que houve pagamento ao partido Solidariedade, para que este apoiasse, em 2014, a eleição de Luiz Fernando Pezão, que era vice-governador e secretário de Obras. O Solidariedade negou.
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Arquidiocese acoberta responsável por desvio de R$ 2,3 milhões
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Cartas confidenciais se referem à suposta corrupção no Vaticano
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Comentários
A ECONOMIA BRASILEIRA PÓS-COVID 19 DE BOLSONARO, QUE MATOU 700 MIL PESSOAS, É PIOR DO QUE O AGRONEGÓCIO DA IDADE DAS TREVAS NA EUROPA LOGO APÓS A PESTE NEGRA. O ciclo de peste negra que começou na Europa por volta de 1533, à imagem e semelhança do covid-19, também se originou na China. Os cristãos europeus viveram como porcos do pior chiqueiro durante quase 1800 anos “depois de Cristo”, nas imundas cidades europeias. Por isso, a soma de todos os ciclos de pestes e outras doenças deve ter dizimado cerca de 200 milhões de pessoas. O banho era proibido pelo cristianismo católico, até mesmo trocar de roupas era algo considerado insolente e pecaminoso pelas autoridades cristãs! Somente em casos muito especiais era possível, mas com a licença de um bispo. Durante a peste negra ou bubônica, os médicos não Bolsonaristas tinham liberdade de medicar urina com bosta de animal, ao contrário dos médicos de Bolsonaro que colocaram Cloroquina e outras porcarias “goela abaixo” em seus pacientes. Na Londres da Inglaterra entre 1348 e 1350 (“depois de Cristo”) não havia lugar nos cemitérios para enterrar vítimas da peste negra. No Brasil de Bolsonaro 2020 (“depois de Cristo”) a mesmíssima coisa! Todavia, a economia europeia logo após a peste negra apresentou um “boom” de progresso e desenvolvimento na economia, conforme eu já havia escrito em comentário, logo após o começo da covid-19, em 2020. Sá não sabia que no Brasil isto iria demorar tanto. Na Europa da Idade das Trevas, porém, houve aumento real e muito significativo dos salários, da economia, nas finanças, devido também a acordos de capital (ou terra) e trabalho (ou serviços) entre colonos e patrões. No Brasil das Diretas-Já, não somente no período/efeito Bolsonaro, mas em todo o período pós-ditadura, tudo piorou, sendo que as condições de higiene, em 40 anos de desgovernos, as favelas dobraram de tamanho; a falta de saneamento básico disparou; bem como a violência, a criminalidade, a corrupção e a impunidade cresceram em progressões geométricas em relação ao período 1964/1984 (Ditadura). Mas nada pode se comparar à democracia e ao estado de direito! As taxas de nascimento entre os servos da agricultura medieval, pós-peste negra, aumentaram muito devido à fartura, pois havia trabalho à vontade. No Brasil da covid-19, as taxas de explosão demográfica entre os favelados, nos cortiços, nas periferias miseráveis e desempregadas aumentaram de modo inversamente proporcional à falta de emprego. Por outro lado, a Polícia Federal brasileira dos evangélicos jamais libertou tantos trabalhadores “em condições análogas à escravidão” da Idade das Trevas do Cristianismo católico. Porém, temos que reconhecer: os milagres nas igrejas cristãs pentecostais da Teologia da Prosperidade não deixaram que crente algum morresse de covid-19; não foi necessário, as fogueiras santas acabaram com eles. Mas, o clã familiar Bolsonaro comprou uma centena de mansões; a corrupção nos Ministério da Saúde, as renúncias fiscais para os evangélicos também ajudaram muito os evangélicos; polpudas doações foram recebidas, por exemplo, por Malafaia; e também doadas para a igreja de Eduardo Cunha! “Coisas de Laurinha” e “da Márcia”, secretária do Crivella! Por falar nisso, por onde anda o “garotinho” Jesus? KKKKKK! KKKKKKKK! KKKKKKKKKKKK! Perdoem meus leitores, eu sei que esse final é brega; mas não pude resistir! LUÍS CARLOS BALREIRA. PRESIDENTE MUNDIAL DA LEGIÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA.
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