O escândalo do bispo dom Vilson Dias de Oliveira e do padre Leandro Ricardo, ambos sacerdotes católicos da Diocese de Limeira, já havia sido alvo de reportagens da imprensa local, em 2009. No entanto, à época, a Diocese entrou com mandado de segurança tentando calar as reportagens.
Suas tentativas de censura foram freadas pelo juiz da 2ª Vara Cível de Limeira (SP), Rilton José Domingues (hoje diretor do Fórum de Limeira), Rilton José Domingues, que em 5 de novembro de 2009 julgou improcedente o pedido de liminar, argumentando "falta de interesse processual".
Seis veículos de comunicação locais foram réus no processo de 2009: Rádio Educadora AM/FM , Rádio Jornal AM/FM, " TV Mix Regional, Sistema Jornal de Rádio e Televisão, Jornal Gazeta de Limeira e Jornal de Limeira.
Dossiê Anônimo
De certa forma, o dossiê anônimo levado ao Ministério Público e que gerou as investigações policiais e a interferência do Vaticano reflete uma queda-de-braço entre a Imprensa e a Diocese de Limeira que se arrasta há 10 anos.
O bispo Vilson Dias de Oliveira
e o padre Pedro Leandro Ricardo
em cerimônia
O escândalo que veio à tona agora, com depoimentos de vítimas e até de padres, reforça a ideia de que a Imprensa estava tão-somente cumprindo seu papel e que a Diocese só queria mesmo tentar calar a voz dos jornalistas. Agora, o bispo e o padre são investigados pela Polícia Civil e por um comitê do Vaticano.
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