O padre Pedro Leandro Ricardo, da Diocese de Limeira (SP), está sendo acusado por várias pessoas de assédio sexual. Um vendedor conta como era a abordem o religioso anos atrás.
Abaixo, seu relato.
"O meu primeiro contato com o padre Leandro foi na casa paroquial em 2002, quando ele estava de mudança e ainda chegava a Araras. Quando ele me olhou a primeira vez perguntou quem era eu e me olhou diferente. Parece que ele já tem um perfil de quem eles vão abordar. Já chegam reconhecendo território.
Numa ocasião, ele convidou eu e mais três meninos para irmos buscar doações para igreja em outro município. Ele me chamou para sentar no banco do carona, à frente. Acho que ele já percebia que pelo fato de eu ser gay e mais retraído podia representar uma chance maior pra ele. Eu fui.
De vez em quando no meio do caminho, o padre levava a mão no câmbio e esbarrava na perna. Foi assim toda a viagem. Até que na volta, ele deu uma investida maior: correu a mão e deu uma apalpada. Eu não consenti. Mas não conseguia falar.
Tempos depois, a gente rezava a missa numa das comunidades. E a gente tinha hábito do padre anterior de dormir na casa paroquial. Mas ele não fazia nada. Nos tratava como pai. Eu ajudava na limpeza da casa, lavava o quintal e até o carro do padre.
Então ele me convidou para dormir na casa paroquial, já que sairíamos muito cedo no dia seguinte. Ao chegar lá, porém, não havia ninguém. Os outros meninos não estavam. Ele então me ofereceu uma bebida com álcool. Eu era um retraído sexualmente, não bebia. Mas acabei tomando uma taça de vinho.
Antes de dormir, estava vendo TV e ele apareceu de samba canção. Parou na minha frente e começou a perguntar se eu tinha namorada. E eu percebi que ele ficou com o pênis ereto. Ele então fez sexo oral em mim.
Depois disso, me senti enojado, muito constrangido. Ao perceber isso, o padre Leandro me deu algo como R$ 300 num envelope pardo. O dinheiro era uma espécie de um cala boca. Eu era um menino pobre. Peguei aquele dinheiro e nunca mais voltei."
Abaixo, seu relato.
"O meu primeiro contato com o padre Leandro foi na casa paroquial em 2002, quando ele estava de mudança e ainda chegava a Araras. Quando ele me olhou a primeira vez perguntou quem era eu e me olhou diferente. Parece que ele já tem um perfil de quem eles vão abordar. Já chegam reconhecendo território.
Numa ocasião, ele convidou eu e mais três meninos para irmos buscar doações para igreja em outro município. Ele me chamou para sentar no banco do carona, à frente. Acho que ele já percebia que pelo fato de eu ser gay e mais retraído podia representar uma chance maior pra ele. Eu fui.
"O padre ficou com o pênis ereto. Ele então fez sexo oral em mim" |
Tempos depois, a gente rezava a missa numa das comunidades. E a gente tinha hábito do padre anterior de dormir na casa paroquial. Mas ele não fazia nada. Nos tratava como pai. Eu ajudava na limpeza da casa, lavava o quintal e até o carro do padre.
Então ele me convidou para dormir na casa paroquial, já que sairíamos muito cedo no dia seguinte. Ao chegar lá, porém, não havia ninguém. Os outros meninos não estavam. Ele então me ofereceu uma bebida com álcool. Eu era um retraído sexualmente, não bebia. Mas acabei tomando uma taça de vinho.
Antes de dormir, estava vendo TV e ele apareceu de samba canção. Parou na minha frente e começou a perguntar se eu tinha namorada. E eu percebi que ele ficou com o pênis ereto. Ele então fez sexo oral em mim.
Depois disso, me senti enojado, muito constrangido. Ao perceber isso, o padre Leandro me deu algo como R$ 300 num envelope pardo. O dinheiro era uma espécie de um cala boca. Eu era um menino pobre. Peguei aquele dinheiro e nunca mais voltei."
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