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Cardeal abusador de crianças na Austrália não demonstra remorso, afirma juiz

da Agência Brasil

A Justiça da Austrália condenou hoje (13 de março de 2019) o cardeal George Pell (na ilustração abaixo), 77, a seis anos de prisão por crimes sexuais contra crianças.

Para o juiz Peter Kidd, o religioso não mostrou nenhum remorso pelos crimes. Ele cumprirá pena em regime fechado em uma prisão australiana.

O cardeal ocupou funções importantes no Vaticano, mas foi afastado quando vieram à tona as denúncias de que ele molestou dois meninos na Catedral de St. Patrick, em Melbourne, nos anos 90.

Pell foi condenado por obrigar os meninos de 13 anos a fazer sexo oral com ele na sacristia dos padres da Catedral de San Patrick, na qual era arcebispo. Um sobrevivente do abuso permanece vivo, o outro morreu de overdose de heroína.

Ao proferir a sentença, o juiz disse que Pell levou uma "vida sem culpa".

Em declaração lida por advogados, uma das vítimas disse que era “difícil” consolar-se com a sentença. Segundo ele, não havia descanso.

George Pell ocupou
o terceiro lugar na
hierarquia da Igreja

Com informações da DW, agência pública de notícias da Alemanha.





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