por Carlos Orsi
para Revista Questão de Ciência
A notícia passou despercebida pela mídia brasileira, mas em 28 de março de 2019 as Academias Nacionais Francesas de Medicina e Farmácia publicaram comunicado conjunto condenando o gasto de dinheiro público em remédios homeopáticos, e também a existência de títulos acadêmicos em homeopatia em cursos superiores de suas áreas.
O texto afirma que a evidência científica mostra que a homeopatia é ineficaz, que seus princípios fundamentais são inválidos e que a prática não deveria ser ensinada em escolas de Medicina ou Farmácia, nem subsidiada pelo sistema público de seguridade social.
Num aceno aos hábitos culturais franceses – a manifestação das Academias reconhece que mais de 70% da população acredita em homeopatia, e que mais de 40% dos médicos receitam preparados homeopáticos – o documento afirma que o uso de homeopatia “não viola a ética ou as boas práticas”, desde que não leve ao adiamento de um diagnóstico ou do início de uma terapia eficaz, e desde que o médico saiba que está prescrevendo um placebo “para ganhar tempo”, e nada mais.
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Estado brasileiro desperdiça recursos com a adoção do 'remédio' homeopático
CNPq gasta R$ 400 mil com a pseudociência da homeopatia
CNPq gasta R$ 400 mil com a pseudociência da homeopatia
Farmácias de Nova Zelândia têm de informar que homeopatia é ineficaz
Por favor, não utilize a homeopatia contra o câncer
A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
para Revista Questão de Ciência
A notícia passou despercebida pela mídia brasileira, mas em 28 de março de 2019 as Academias Nacionais Francesas de Medicina e Farmácia publicaram comunicado conjunto condenando o gasto de dinheiro público em remédios homeopáticos, e também a existência de títulos acadêmicos em homeopatia em cursos superiores de suas áreas.
O texto afirma que a evidência científica mostra que a homeopatia é ineficaz, que seus princípios fundamentais são inválidos e que a prática não deveria ser ensinada em escolas de Medicina ou Farmácia, nem subsidiada pelo sistema público de seguridade social.
As Academias Nacionais são órgãos consultivos e de assessoramento do governo francês.
Maioria dos franceses acredita na homeopatia, mas o governo acha que o dinheiro público não pode subvencioná-la |
Num aceno aos hábitos culturais franceses – a manifestação das Academias reconhece que mais de 70% da população acredita em homeopatia, e que mais de 40% dos médicos receitam preparados homeopáticos – o documento afirma que o uso de homeopatia “não viola a ética ou as boas práticas”, desde que não leve ao adiamento de um diagnóstico ou do início de uma terapia eficaz, e desde que o médico saiba que está prescrevendo um placebo “para ganhar tempo”, e nada mais.
“Não é aceitável usar a homeopatia como uma ‘medicina alternativa’ em outras situações”, pontifica.
Em 2018, a ministra da Saúde francesa Agnès Buzyn havia declarado que, embora a homeopatia seja, provavelmente, apenas um placebo, ela é muito querida pelo povo francês e talvez não faça mal – motivos pelos quais poderia continuar a ser subsidiada pelo Estado.
Em 2018, a ministra da Saúde francesa Agnès Buzyn havia declarado que, embora a homeopatia seja, provavelmente, apenas um placebo, ela é muito querida pelo povo francês e talvez não faça mal – motivos pelos quais poderia continuar a ser subsidiada pelo Estado.
Alguns meses mais tarde, a Universidade de Lille anunciou que sua Faculdade de Medicina não ensinaria mais homeopatia.
Com informação das agências.
Com informação das agências.
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Farmácias de Nova Zelândia têm de informar que homeopatia é ineficaz
Por favor, não utilize a homeopatia contra o câncer
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