Mell foi atacada por criticar decisão do STF que confirmou legalidade do sacrifício de animal em ritual religioso |
As acusações a Mell começaram quando ela criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal de, por unanimidade, confirmar a constitucionalidade do sacrifício de animais em cultos.
Para ela, o Supremo cometeu um “crime” ao validar a matança de animais por motivo religioso.
Ao lado de uma foto onde aparece com um cachorro no colo, Mell escreveu: "Degolar este inocente cachorrinho, se for em ritual religioso, está liberado! Esta foi a triste decisão do STF ontem! [28 de março de 2019] É de uma barbaridade tão grande que nos faz pensar se realmente estamos vivendo um retorno à idade média”.
Vegana, Mell tem uma ong que denuncia maus-tratos a animais e recolhe cachorros abandonados nas rua. Ela já resgatou centenas de animais. De uma canil de Osasco (SP), ela socorreu a mais de 130 cachorros.
O tom das críticas a Mell foi dado pela mulher que no Twitter se assina como “luiXa”, que considerou a ativista com parte da maioria que come “peru no Natal”.
“O problema de vocês com o Candomblé não envolve compaixão e muito menos veganismo, chama-se RACISMO. Racismo religioso, para ser mais específica. Se envolvesse compaixão, vocês não comprariam animais de raça. Se envolvesse veganismo, vocês não comeriam peru no Natal.”
A internauta “she-hulk” deu um “alô” a Mell, dizendo que há vegano e vegetariano que seguem o candomblé e, por isso, “não vem com pensamento racista pra cima das nossas religiões”.
“Caio” acusou Mell de ter um “discurso elitista” de branco.
A protetora dos animais também recebeu apoio, como o de Aline Faissol: “Luisa Mell está certíssima! Religião que derrama sangue não é religião, é crueldade”.
Déia Freitas escreveu que Mell escreve sobre tudo que se refere aos animais e, sendo assim, perguntou, por que ela não se manifestaria sobre o sacrifício religioso?
“É muito difícil lidar com religiosos.”
No Instagram, Mell se defendeu das acusações: “Se eu lutar contra a mutilação genial feminina que é realizada em algumas tribos africanas, tudo bem? Ou eu também vou ser considerada racista?”
Com informação das redes sociais e de outras fontes, com foto do Instagram.
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