por Deutsche Welle
Um bebê com o DNA de três pessoas nasceu na Grécia, anunciaram médicos gregos e espanhóis nesta quinta-feira (11 de abril de 2019). O controverso tratamento de fertilidade provocou um intenso debate ético.
Os pesquisadores usaram o óvulo da mãe infértil, o esperma do pai e o óvulo de outra mulher para conceber o bebê. O material genético com cromossomos da mãe foi transferido para o óvulo de uma doadora. O processo foi classificado por seus criadores de revolucionário.
A técnica envolve a remoção do núcleo do DNA do óvulo de uma futura mãe, inserindo-o num óvulo doador, do qual o núcleo de DNA foi removido. Como resultado, o embrião tem o núcleo de DNA de seus pais biológicos, mas o DNA mitocondrial do doador feminino.
Um bebê com o DNA de três pessoas nasceu na Grécia, anunciaram médicos gregos e espanhóis nesta quinta-feira (11 de abril de 2019). O controverso tratamento de fertilidade provocou um intenso debate ético.
Os pesquisadores usaram o óvulo da mãe infértil, o esperma do pai e o óvulo de outra mulher para conceber o bebê. O material genético com cromossomos da mãe foi transferido para o óvulo de uma doadora. O processo foi classificado por seus criadores de revolucionário.
A técnica envolve a remoção do núcleo do DNA do óvulo de uma futura mãe, inserindo-o num óvulo doador, do qual o núcleo de DNA foi removido. Como resultado, o embrião tem o núcleo de DNA de seus pais biológicos, mas o DNA mitocondrial do doador feminino.
Procedimento permitiu que uma mulher de 32 anos ficasse grávida |
Cientistas afirmam que o DNA do óvulo doador representa menos de 1% dos genes do bebê resultante.
O método já havia sido utilizado em 2016 no México. Naquela ocasião, no entanto, o objetivo do tratamento era evitar a transmissão de uma doença genética rara da mãe para o bebê. No caso da Grécia, porém, a técnica de fertilização in vitro usando três DNAs foi aplicada pela primeira vez para permitir que uma mãe que não conseguia engravidar gerasse seu filho.
A grega, de 32 anos, já havia passado por várias tentativas fracassadas de fertilização in vitro e, por isso, resolveu tentar o método experimental. Ela deu à luz um bebê do sexo masculino, que nasceu com 2,9 quilos, anunciou o Instituto da Vida na Grécia em comunicado.
"Pela primeira vez no mundo, o direito inalienável de uma mulher ser mãe com seu próprio material genético se tornou uma realidade", afirmou o presidente do instituto, Panagiotis Psathas.
"Como cientistas gregos, temos muito orgulho de anunciar uma inovação internacional na reprodução assistida."
O primeiro bebê concebido através dessa técnica, nascido no início de 2016 numa clínica do México, foi resultado do trabalho de médicos americanos, que aplicaram o tratamento num casal jordaniano.
A Deutsche Welle é a emissora da Alemanha que produz jornalismo em 30 idiomas.
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