Igreja reconhece que houve o abuso, mas não quer pagar a indenização fixada pela Justiça |
Dos 8 aos 9 anos Alexis Nunez foi violentada uma vez por semana pelo ancião Maximo Reyes.
Ela processou judicialmente a Testemunhas de Jeová quando estava com 21 anos.
Revelou que a igreja desassociou (expulsou) o estuprador em 2004, mas o recebeu de volta em junho do ano seguinte.
Em 2008, a Justiça condenou a Thompson Falls e as entidades dirigentes da Igreja (Sociedade Torre da Vigia de Bíblias e Congregação Cristã das Testemunhas de Jeová) a pagarem por danos psicológicos e físicos Nunez em US$ 4 milhões e a US$ 31 milhões por indenização punitiva.
O juiz distrital James Manley, de Sanders County, julgou que a Congregação foi negligente por não denunciar Reyes à Polícia, além de tê-lo acolhido de novo.
Os advogados da igreja reconhecem que houve os estupros, mas alegam que a soma de US$ 35 milhões de indenização é “excessiva”, “chocante”, “desconcertante” e “ilegal”, porque, dizem, a legislação de Montana admite o teto de US$ 10 milhões.
Aguarda-se, agora, uma decisão da Justiça recursal.
O caso do estupro de Alexis Nunez é apenas um entre tantos que têm vindo à tona dentro da igreja Testemunhas de Jeová, que, sob esse aspecto, na metáfora, está sediada no inferno.
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