O longa “Divino Amor” é um filme futurista, mas não tanto assim, porque se baseia em uma possível projeção do Brasil de hoje, com o fundamentalismo religioso e a extrema direita em ascensão.
O filme do diretor pernambucano Gabriel Mascaro mostra que o Brasil de 2027 substituiu o Carnaval por uma rave evangélica (Festa do Amor Supremo) e a maioria da população está à espera da volta do Messias — não Jair Bolsonaro, o outro, o de sempre.
O roteiro foca em Joana (interpretada por Dira Paes), uma religiosa obsessiva que não consegue engravidar do seu marido.
Seguidora da seita “Divino Amor”, ela trabalha em um cartório, onde tenta dissuadir os casais a não se divorciarem.
Como é até hoje para a Igreja Católica, o que Deus une o homem não separa.
A vida de Joana se complica quando fica claro que Danilo (Júlio Machado), seu marido, é infértil.
O filme é narrado por uma criança.
Ateu, Mascaro começou a cuidar do roteiro em 2016, sem saber que estava sendo “profético”, para usar uma palavra do vocabulário religioso, porque em 2018 Bolsonaro se elegeu presidente, com forte apoio dos evangélicos e dos conservadores em geral.
O trailer do filme (ver abaixo) mostra fotos e manchetes da vida real, como a do batismo por pastores de Bolsonaro, a afirmação da ministra Damares Alves de que “queremos um Brasil em aborto” e a intenção do ministro Sérgio Moro de ampliar a coleta de DNA dos brasileiros.
Talvez a manchete mais preocupante do trailer seja esta: “Menina apedrejada: fanatismo e intolerância religiosa no Rio de Janeiro”.
Para Mascaro, a dominação religiosa mostrada em seu filme começou nos anos 20, 30, na periferia das grandes cidades, com o estabelecimento de igrejas evangélicas.
“Ninguém, nem os artistas, nem os políticos perceberam isso.”
Com informação de assessoria de imprensa e de outras fontes.
Brasil é a terra prometida dos evangélicos, diz sociólogo
Fanatismo evangélico ameaça a democracia no Brasil, diz reverendo
Políticos adotam pregação de pastores, e Estado laico tende a desaparecer
Quem legitimou evangélicos na política foi Lula, diz sociólogo
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Seguidora da seita “Divino Amor”, ela trabalha em um cartório, onde tenta dissuadir os casais a não se divorciarem.
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A vida de Joana se complica quando fica claro que Danilo (Júlio Machado), seu marido, é infértil.
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Ateu, Mascaro começou a cuidar do roteiro em 2016, sem saber que estava sendo “profético”, para usar uma palavra do vocabulário religioso, porque em 2018 Bolsonaro se elegeu presidente, com forte apoio dos evangélicos e dos conservadores em geral.
O trailer do filme (ver abaixo) mostra fotos e manchetes da vida real, como a do batismo por pastores de Bolsonaro, a afirmação da ministra Damares Alves de que “queremos um Brasil em aborto” e a intenção do ministro Sérgio Moro de ampliar a coleta de DNA dos brasileiros.
Talvez a manchete mais preocupante do trailer seja esta: “Menina apedrejada: fanatismo e intolerância religiosa no Rio de Janeiro”.
Para Mascaro, a dominação religiosa mostrada em seu filme começou nos anos 20, 30, na periferia das grandes cidades, com o estabelecimento de igrejas evangélicas.
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Com informação de assessoria de imprensa e de outras fontes.
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Comentários
Provavelmente perceberam (e ainda percebem) que o Brasil está caminhando para uma gospelcracia. Mas não fazem nada porque é um rebanho, uma massa de manobra. Fácil de manipular e de se doarem em favor de uma causa para preservar o status do "tradicionalismo cristão".
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