Para o governo de extrema direita, adicionar as cores do movimento gay à imagem é crime |
O governo fundamentalista católico da Polônia mandou prender uma mulher de 51 anos porque ela retratou a Virgem Maria de Częstochowa com as cores do arco íris, ao fundo.
Acusada pelo ministro Joachim Brudziński (Interior) de “ofender o sentimento religioso”, a mulher estava no Exterior quando saiu a ordem de prisão e foi pega pela polícia quando voltou.
Ela está à disposição da Justiça na cidade de Plock e poderá ser condenados até a dois anos de prisão por ter associado a santa às cores do movimento gay.
O fanatismo religioso que está no poder da Polônia é comparável à teocracia do Irã, onde a crença islâmica é usada para amordaçar a livre expressão do pensamento.
Prender alguém que alterou a imagem da Virgem Maria corresponde a encarcerar uma pessoa por ter representado Maomé.
No embalo do Governo Bolsonaro, o Brasil está indo no mesmo rumo, só que, aqui, o fundamentalismo que está se firmando é evangélico.
Nas Assembleias e na Câmara Federal, têm aumentado as propostas de deputados evangélicos de punição aos "ofensores" do cristianismo, como aqueles que usam imagem de santos no Carnaval.
Com informação do The Guardian.
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