Pular para o conteúdo principal

Critério para escolha de ministro do STF não pode ser religioso, diz Marco Mello

Mello respondeu ao
presidente, que quer um
 ministro evangélico

O ministro Marco Aurélio Mello (foto), do STF, disse que o Estado brasileiro é laico e o critério para escolha para integrante desta Corte não pode ser religioso.

A afirmação de Mello foi uma resposta ao presidente Jair Bolsonaro, que no dia 31 de maio de 2019 afirmou estar na hora de o Supremo ter um ministro evangélico.

“Não sabemos se alguém [no STF] professa o Evangelho”, disse o ministro.

“Temos católicos e dois judeus (Luiz Fux e Luís Roberto Barroso). Mas o importante é termos juízes que defendam a ordem jurídica e a Constituição.”

Bolsonaro já tinha prometido uma vaga no Supremo ao ministro Sérgio Moro.

Mello brincou: “Não se sabe se ele [Moro] é evangélico, mas quem sabe? Talvez ele se converta agora”.

Moro é católico e possui notório saber jurídico.

Com informação de “O Globo”.




Prefeito tenta cumprir Estado laico, mas pais exigem oração nas escolas

Religião na escola estimula a intolerância, diz antropóloga

Procurador golpeia Estado laico ao recusar pedido de retirada de crucifixo de Câmara

Governo de Estado laico tem de se afastar de toda e qualquer religião, escreve Lafer

Religiosos não suportam a igualdade do Estado laico, escreve Sottomaior



Receba por e-mail aviso de novo post

Comentários

Leandro Bueno disse…
O Estado é laico, mas o presidente não, rsrsrs. E quer nomear um puta magistrado e que é evangélico, temos o MARCELO BRETAS, o cara da Lava-Jato no Rio de Janeiro. Excpecional juiz e que poderia dar uma mexida no STF, que anda para muitos um tanto desacreditado e desrespeitado.
Israel disse…
"Moro é católico e possui notório saber jurídico". O conje da conja, que lê biografias e chama o Pres. de Pr. possui notório saber jurídico? Háhá!
Anônimo disse…
Moro errou ao falar "conje". Mas é óbvio que ele conhece a palavra "cônjuge", que inclusive faz parte dos termos jurídicos e o ex-juiz certamente a escreveu em dezenas de sentenças. Somente um imbecil procuraria desmerecer uma pessoa por um único erro de português. E imbecil, hoje em dia, virou sinônimo de petista. Falar "conje" não pode, mas assaltar a Petrobras, sim. O presidiário Lula mal consegue escrever uma cartinha de 15 linhas, mas ele tem notório saber. De roubalheira.
Israel disse…
A língua portuguesa é importantíssima ferramenta para o jurista, seja ela falada ou escrita. "o ex-juiz certamente a escreveu em dezenas de sentenças" Ctrl-C + Ctrl-V, ou corretor ortográfico; já pra língua falada, o Moro não tem esses recursos. Quando ele abre a boca é que percebemos o nível intelectual do Ministro. Ele é um assassino da língua portuguesa, não sabe nem conjugação verbal: https://youtu.be/cehLrZ7_ILY. A classe dos juristas não tem nada melhor pra nos oferecer não?
Anônimo disse…
Israel, achar que se pode escrever um bom texto ou uma sentença bem fundamentada com apenas "Ctrl-C + Ctrl-V" é ignorância. O "copia-e-cola" não substitui as aulas de português, o aprendizado da gramática. O petismo está causando danos na sua capacidade de raciocínio, Israel.
Israel disse…
"O presidiário Lula ...", quem te disse que sou lulista, quem tá falando do Lula aqui? "O petismo está causando danos na sua capacidade de raciocínio..." quem te disse que sou petista? Você, amigo anônimo, julga tão mal quanto nosso Ministro.

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Dawkins é criticado por ter 'esperança' de que Musk não seja tão estúpido como Trump

Tibetanos continuam se matando. E Dalai Lama não os detém

O Prêmio Nobel da Paz é "neutro" em relação às autoimolações Stephen Prothero, especialista em religião da Universidade de Boston (EUA), escreveu um artigo manifestando estranhamento com o fato de o Dalai Lama (foto) se manter neutro em relação às autoimolações de tibetanos em protesto pela ocupação chinesa do Tibete. Desde 16 de março de 2011, mais de 40 tibetanos se sacrificaram dessa dessa forma, e o Prêmio Nobel da Paz Dalai Lama nada fez para deter essa epidemia de autoimolações. A neutralidade, nesse caso, não é uma forma de conivência, uma aquiescência descompromissada? Covardia, até? A própria opinião internacional parece não se comover mais com esse festival de suicídios, esse desprezo incandescente pela vida. Nem sempre foi assim, lembrou Prothero. Em 1963, o mundo se comoveu com a foto do jornalista americano Malcolm Wilde Browne que mostra o monge vietnamita Thich Quang Duc colocando fogo em seu corpo em protesto contra a perseguição aos budistas pelo

Veja os 10 trechos mais cruéis da Bíblia

TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa

Condenado por estupro, pastor Sardinha diz estar feliz na cadeia

Pastor foi condenado  a 21 anos de prisão “Estou vivendo o melhor momento de minha vida”, diz José Leonardo Sardinha (foto) no site da Igreja Assembleia de Deus Ministério Plenitude, seita evangélica da qual é o fundador. Em novembro de 2008 ele foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado por estupro e atentado violento ao pudor. Sua vítima foi uma adolescente que, com a família, frequentava os cultos da Plenitude. A jovem gostava de um dos filhos do pastor, mas o rapaz não queria saber dela. Sardinha então disse à adolescente que tinha tido um sonho divino: ela deveria ter relações sexuais com ele para conseguir o amor do filho, e a levou para o motel várias vezes. Mas a ‘profecia’ não se realizou. O Sardinha Jr. continuou não gostando da ingênua adolescente. No texto publicado no site, Sardinha se diz injustiçado pela justiça dos homens, mas em contrapartida, afirma, Deus lhe deu a oportunidade de levar a palavra Dele à prisão. Diz estar batizando muita gen

Proibido o livro do padre que liga a umbanda ao demônio

Padre Jonas Abib foi  acusado da prática de  intolerância religiosa O Ministério Público pediu e a Justiça da Bahia atendeu: o livro “Sim, Sim! Não, Não! Reflexões de Cura e Libertação”, do padre Jonas Abib (foto), terá de ser recolhido das livrarias por, nas palavras do promotor Almiro Sena, conter “afirmações inverídicas e preconceituosas à religião espírita e às religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, além de flagrante incitação à destruição e ao desrespeito aos seus objetos de culto”. O padre Abib é ligado à Renovação Carismática, uma das alas mais conservadoras da Igreja Católica. Ele é o fundador da comunidade Canção Nova, cuja editora publicou o livro “Sim, Sim!...”, que em 2007 vendeu cerca de 400 mil exemplares, ao preço de R$ 12,00 cada um, em média. Manuela Martinez, da Folha, reproduz um trecho do livro: "O demônio, dizem muitos, "não é nada criativo". (...) Ele, que no passado se escondia por trás dos ídolos, hoje se esconde no

Profecias de fim do mundo

O Juízo Final, no afresco de Michangelo na Capela Sistina 2033 Quem previu -- Religiosos de várias épocas registraram que o Juízo Final ocorrerá 2033, quando a morte de cristo completará 2000. 2012 Quem previu – Religiosos e teóricos do apocalipse, estes com base no calendário maia, garantem que o dia do Juízo Final ocorrerá em dezembro, no dia 21. 2011 Quem previu – O pastor americano Harold Camping disse que, com base em seus cálculos, Cristo voltaria no dia 21 de maio, quando os puros seriam arrebatados e os maus iriam para o inferno. Alguns desastres naturais, como o terremoto seguido de tsunami no Japão, serviram para reforçar a profecia. O que ocorreu - O fundador do grupo evangélico da Family Radio disse estar "perplexo" com o fato de a sua profecia ter falhado. Ele virou motivo de piada em todo o mundo. Camping admitiu ter errado no cálculo e remarcou da data do fim do mundo, que será 21 de outubro de 2011. 1999 Quem previu – Diversas profecias

Santuário Nossa Senhora Aparecida fatura R$ 100 milhões por ano

Basílica atrai 10 milhões de fiéis anualmente O Santuário de Nossa Senhora de Aparecida é uma empresa da Igreja Católica – tem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) – que fatura R$ 100 milhões por ano. Tudo começou em 1717, quando três pescadores acharam uma imagem de Nossa Senhora no rio Paraíba do Sul, formando-se no local uma vila que se tornou na cidade de Aparecida, a 168 km de São Paulo. Em 1984, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu à nova basílica de Aparecida o status de santuário, que hoje é uma empresa em franca expansão, beneficiando-se do embalo da economia e do fortalecimento do poder aquisitivo da população dos extratos B e C. O produto dessa empresa é o “acolhimento”, disse o padre Darci José Nicioli, reitor do santuário, ao repórter Carlos Prieto, do jornal Valor Econômico. Para acolher cerca de 10 milhões de fiéis por ano, a empresa está investindo R$ 60 milhões na construção da Cidade do Romeiro, que será constituída por trê