A proposta do filme Le jeune Ahmed (“O jovem Ahmed”, em tradução literal), é levar as pessoas a refletirem sobre a sedução do fanatismo islâmico, principalmente nos jovens, conforme os produtores da obra, os irmãos belgas Jean-Pierre e Luc Dardenne
O filme conta a história de Ahmed (Idir Bem Addi), 13, cooptado pelo extremismo religioso.
Ao estudar o Corão com um imã, o jovem começa a rejeitar sua família por a irmã ser “impura”, por vestir roupas inadequadas, e a mãe não é confiável, por beber álcool.
Em entrevista, Luc Dardenne disse que o radicalismo afeta todas as religiões, mas ele o irmão resolveram enfocar o islamismo devido ao 11 de Setembro.
“Esse fanatismo (o islâmico) se intensificou na Europa, na Bélgica, e em diversas regiões do mundo.”
Afirmou que procurar entender por que Ahmed se deixou doutrinar pelas ideias extremas faz parte dos motivos da expansão do terrorismo religioso.
Uma das explicações está, para muitos, o irresistível poder de ideias totalitárias sobre os jovens.
> Com informação das agências.
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Comentários
Lutar por ideiais, em particular totalitários, é muito útil aos déspotas, demagogos e afins.
"A religião, Deus, deuses e afins é tida como verdades pelo povão (intelectualmente idendo), constatadas falsas pelos ateus, em particular céticos. E muito ÚTEIS aos SEDENTOS pelo PODER." (ampliei de uma frase de autor que não lembro).
Somente os (raros) adeptos da laicidade vivem numa boa sem excluir ninguém, não ficam doutrinando crianças e adolescentes e nunca considerariam a Sharia como válida, p.ex.
-- "O Oriente Médio precisa de um Voltaire?" em
https://universoracionalista.org/o-oriente-medio-precisa-de-um-voltaire/
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